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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Poesia: Edinaldo Leite, a arte poética em versos


Foto: Arquivo de Edinaldo Leite

Quando parte o astro rei
“Ciclo”

Eu vi a boca da noite
Escurecer de repente
Morder do sol um pedaço
Que morria no poente
Pra doze horas depois
Vomitá-lo no nascente.

Pelas cancelas do mundo

Perambulei pela vida
Como um cego no deserto
O meu caminho era incerto
Procurando uma guarida
No meu peito uma ferida
Surgiu com o passar dos anos
Mudei rotas, desfiz planos
Afundei as caravelas
Bati mais de mil cancelas
Na estrada dos desenganos.

Vida, vida Severina
“À poetisa Severina Branca”

Existe dentro de mim
Todas as dores do mundo
A solidão dos sepulcros
Os sonhos de um vagabundo
Uma tristeza infinita
Como a tristeza que habita
O olhar de um moribundo

Ao poeta Ronaldo Cunha Lima

O poeta Ronaldo não morreu
Um poeta não morre, diz o tema
Se escondeu pelo um tempo na neblina
Onde encontra-se compondo algum poema
Namorando com a lua de Campina
Bafejando o ar da Borborema


Eu só queria pedir
A esses relojoeiros
Que trabalham com afinco
No acerto dos ponteiros
Pra que eles errassem mais
Puxando um pouco pra trás
O marco dos meus janeiros.

Para Antonio de Catarina nos seus 70 anos.

Edinaldo Leite (Poeta Egipciense)

Fonte Balcão de Bodega

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