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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Poesia: Em versos, Ronaldo abriu o coração e fez revelações


A vida nos exige o fingimento,
Fazendo-nos atores, todo instante.
O palco é passageiro, e tão constante,
Como é constante o perpassar do vento!
A depender do drama e do momento,
O palhaço, o profeta, o pensador,
O poeta, o político que for,
Numa jura jurada só metade,
Dependendo da dor d’uma verdade,
De quando em vez se vão de “fingidor”!


A minha vida, escrita em livro aberto,
Com poucos erros e plurais acertos,
Embora me esmerasse nos consertos,
Eu a vivi de coração aberto.
Pedi perdão nos erros e, decerto,
Apesar dos percalços e das dores,
Aos meus acertos não pedi louvores.
Mas se o tempo voltasse a minha estrada,
Eu seria bem mais pra quem tem nada
Seria bem mais fértil nos favores!


As dores que marcaram minha vida,
Machucando de morte os dias meus,
Em preces puras entreguei a Deus,
Numa graça por Ele concedida.
E depois dessa graça recebida,
A minha vida a Deus tendo entregado,
Liberto estou das dores do passado!
Há uma dor, porém, que me entristece,
Uma dor que resiste à minha prece:
A dor maior de amar sem ser amado!

Ronaldo Cunha Lima

Facebook (Valmir Andrade)

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