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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Poesia: "A Criação", um poema de Arlindo Lopes

Quadro pintado por Michelangel

A Criação

No princípio Deus criou
A viola e o poeta
Fez de madeira a viola
Com afinação dileta
E fez Deus onipotente
O poeta de repente
Com inspiração completa

Logo no primeiro dia
Deus disse: “Que exista o verso”
Surgiu o pé ou a linha
Com seu formato diverso
E além do branco e rimado
Fez do verso improvisado
A grandeza do universo

Então no segundo dia
Deus disse: “Que exista a rima”
Fez a pobre mais abaixo
Fez a rica mais acima
E mais alto fez a rara
A rima que se declara
Rima-Mãe da obra-prima

Chegando o terceiro dia
Deus disse: “Que exista a métrica”
O verso ganhou compasso
Numa cadência simétrica
Ao verso Deus deu contagem
Tirando a sua metragem
Da distância quilométrica

No quarto dia Deus disse:
“Que exista também a estância”
 E a estrofe foi criada
Na mais sublime elegância
Nos seus estilos diversos
A quantidade de versos
Aumentou em abundância
  
Começando o quinto dia
Deus disse: “Que exista o mote”
Sendo feito ele brilhou
Mais que a luz de um holofote
E o cantador repentista
Teve o mote realista
Aprimorando seu dote

No sexto dia Deus disse:
“E que exista a cantoria”
 Assim com toda grandeza
Da sua sabedoria
Criou Deus Pai imortal
A forma mais genial
De se fazer poesia

Mas no sétimo dia Deus
Cansado armou uma rede
E sua mente divina
Pelo verso sentiu sede
No céu Deus fez cantoria
E descansou nesse dia
Ouvindo um Pé-de-Parede

Arlindo Lopes "Pirraia"
la foto del perfil de Arlindo Lopes

CANTIGAS E CANTOS

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