Me afoga nas águas da melancolia,
Quando me lembro da enchente de poesia,
Deslizando no dorso do encantado leito.
Das poéticas noites de muita boemia,
Embalada ao som de alguma cantoria,
Onde o vate cantava seu verso perfeito.
Dos mergulhos da minha época de criança,
Sobre as águas que passavam em turbilhão.
Vendo o rio da saudade transbordar o rosto
Inundando o meu peto de recordação.
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