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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Poesia: "Lamentos da natureza", um poema de Sebastião da Silva e Moacir Laurentino

Foto: Imagem / Google

LAMENTOS DA NATUREZA

O céu se um dia falasse
Como alguém já tem falado
Reclamaria os problemas
Do mundo tumultuado
Como não fala, vê tudo
Mas permanece calado*

O mar se sente humilhado
Porque não tem condição
De reclamar contra o homem
Que busca a evolução
Matando a ecologia
E criando a poluição**

A lua na amplidão
Conserva seu riso aberto
Depois que foi explorada
Enxergam o céu mais deserto
Mas se falasse pedia
Pra o homem não vir nem perto*

O pássaro de bico aberto
Canta, porém não reclama
O ferro matando as matas
O fogo queimando a rama
Nas provocações do homem
Atrás de dinheiro e fama**

A terra ver todo drama
Escuta som de canhão
Mas se pudesse falava
Contra guerra e invasão
Pra não beber sangue humano
Que jorra sem precisão*

O sol não tem coração
Mas sente os dramas fatais
Vendo os filhos desprezados
Por culpa dos próprios pais
Fazendo parte do grupo
Dos futuros marginais**

O rio sente demais
Por não ter água sadia
Prejudicando os viventes
Que habitam sua bacia
O veneno da indústria
Destruindo o que Deus cria*

A madrugada sombria
Quanto é triste a madrugada
Ver marginais assaltando
Ébrio dormindo em calçada
Assiste cenas horríveis
Mas permanece calada**

Fica a mata envergonhada
Com os crimes que o homem faz
Se falasse perguntava
Com gestos sentimentais
Por que é que a mão do homem
Devora seus animais *

O vento que leva e trás
Não gosta de estupidez
Sobra firme moderado
Do jeito que Deus lhe fez
Acariciando a rosa
Pra não murchar de uma vez**

Não estou criticando as leis
Nem os seus direitos plenos
Mas estou pedindo aos homens
Grandes, médios e pequenos
Que ame a Deus e ao próximo
Vivam mais e matem menos*

Contagiantes venenos
Vão aumentando o efeito
Muito tenho reclamado
Nos versos que tenho feito
Mas já estou desenganado
Que vou morrer sem dar jeito**

 Sebastião da Silva* e Moacir Laurentino**
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CANTIGAS E CANTOS

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