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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

CARNAVAL: Naná Vasconcelos reclama de indiferença por parte da Prefeitura do Recife

Músico diz que não foi convidado para a coletiva de imprensa do carnaval da cidade e acordo com a PCR sobre suas apresentações não foi cumprido


Naná Vasconcelos é responsável pela abertura do Carnaval do Recife há 15 anos / Sergio Bernardo/JC Imagem

Naná Vasconcelos é responsável pela abertura do Carnaval do Recife há 15 anos

Sergio Bernardo/JC Imagem


O percussionista pernambucano Naná Vasconcelos está sendo ignorado pela Prefeitura da Cidade do Recife, segundo a produção do próprio artista. Nome importante da música brasileira e mundial, há 15 anos Naná é responsável pela tradicional abertura da festa de Momo na capital pernambucana, regendo um cortejo com mais de 500 batuqueiros de 11 nações de maracatu de baque virado. 

Na última quarta (14), Naná Vasconcelos não participou da coletiva de imprensa que a PCR organizou para divulgar as atrações do Carnaval do Recife deste ano. O músico afirma que não foi convidado e sequer sabia do evento aberto para jornalistas. “Ontem teve uma coletiva e não me convidaram. Estão boicotando meu nome, porque onde chego chamo atenção, os jornalistas vêm falar comigo", conta Naná ao JC. "O empresario de Lenine me disse que foi lá (na Prefeitura do Recife) pra dizer que ele era meu convidado. O pior é que tenho certeza de que o prefeito não tem nada a ver com isto, isto é negócio de Leda Alves (secretária de Cultura do Recife). Ela me bocoita na imprensa pra eu não aparecer."

De acordo com a esposa e empresária de Naná, Patrícia Vasconcelos, "ao ser perguntada pelos repórteres sobre a ausência de Naná, Leda Alves, dizia que ele não foi porque não quis”. “Havia também um acordo nosso com a prefeitura de que Naná se apresentaria com seu grupo Batucafro, durante o Carnaval, em polos descentralizados. Duas artistas que acompanham ele nas apresentações, as gêmeas Maira e Moema, vieram de Portugal para cá e a prefeitura não cumpriu com o acordo”, acrescenta. 

Essa não é primeira vez que a Prefeitura do Recife e Naná Vasconcelos têm problemas relacionados ao Carnaval da cidade. Em 2013, no primeiro ano da gestão Geraldo Julio, a Secretaria de Cultura decidiu substituir o grande cortejo das nações de maracatu por um espetáculo de frevo. A notícia despertou a insatisfação de parte dos recifenses e foi, inclusive, repercutida negativamente na imprensa nacional, levando o prefeito da cidade a rever a decisão.

“Essa abertura do Carnaval quebrou barreiras sociais que antes existiam. Hoje, há mulheres tocando, há a classe média tocando maracatu, gente do Sul, da Europa e dos Estados Unidos tocando maracatu, vindo para o Brasil vivenciar o maracatu”, lembrou Naná, em entrevista no ano passado.



PREPARATIVOS

No último dia 6, Naná Vasconcelos deu início aos ensaios para a abertura do Carnaval, junto às  comunidades que participam da cerimônia. O primeiro encontro foi na sede do Maracatu Estrela Dalva, na Joana Bezerra. Em entrevista ao JC, na semana passada, o músico antecipou uma novidade: além dos maracatus, Naná leva para os holofotes da grande festa os caboclinhos. Os três grupos, Tupy, Kapinawá e União Sete Flexas de Goiana, vencedores de 2015 do concurso de agremiações realizados pela Prefeitura, abrilhantarão a celebração sincrética e percussiva. 

O ano em que completa 15 anos à frente do pontapé inicial da folia recifense é também para Naná um momento de desafio. Em setembro do ano passado, ele descobriu que está com um câncer no pulmão. Desde então, voltou-se para o tratamento que inclui a música, segundo ele, como instrumento de cura. “Este era um ano para Naná ser apoiado pelos gestores, porque pelo povo ela já apoiado e muito”, desabafa Patrícia Vasconcelos.  

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Cultura do Recife não se pronunciou sobre o assunto. 

José Teles e Mateus Araújo

JConline

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