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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Poesia: "Conselho de ética e de couro parlamentar", um poema de Jessier Quirino



CONSELHO DE ÉTICA E DE COURO PARLAMENTAR






Durante o debate, cada autoridade pode sacudir
1Kg. de má-criação nos peitos do conselheiro opositor.
(Tudo ao respiro da ética e da decência nacioná)
– De honra, decoro e ética
É composto este Conselho.
Não pode ter um grupelho
A fim de tagarelar.
– Êpa! Epíssima! Olhe lá!
Grupelho é Vossa Excelência!
E aviso: minha clemência
É couro em parlamentar.
– Couro bom de pezunhar
Do zóvo até o cangote
Vossa Excelência não bote
Capacho no meu cruzar.
– A mais ilógica… Ou quiçá
A mais “peba” da indecência
É Vossa felaputência
Querer nos moralizar.
– Dou-lhe um pega-pra-capar
E um grito de “teje-preso!”
Seu corno do chifre aceso
Bisturi de vegetá.
– Se for pra esculhambar
Escute Excelência Vossa:
Devolva a moral que é nossa
Que seu traquejo é roubar.
– Meu nível, eu não vou baixar
Ao chorume da carcaça
Sua Excelência não passa
De um ladrão de Bagdá.
– Tou cagando pro azar
Porque meu fundo é de ema
E trago um par de algemas
Pra Vossa Excelência usar.
– É melhor nós se acalmar…
Pouco mais tá dando um causo
Pois nós véve dos aplauso
Do povo desse lugar.
– Não é véve!
É convéve!
É por isso que eu me arreto!
Vossa Excelência é esperto
Mas não vale um grão de sá.
Jessier Qurino
De cumpade pra cumpade
Jornal Besta Fubana

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