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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Poesia: "Que meu pai me criou fazendo calo Na ferrugem das cordas da viola", um mote glosado por Ton Oliveira


"Que meu pai me criou fazendo calo
Na ferrugem das cordas da viola"

(Em homenagem feita ao seu pai, o poeta Juvenal Oliveira)

Meu pai foi poeta repentista
Que lutou calejando suas mãos
Sustentou eu, mamãe e dois irmãos
Na difícil carreira de artista
Um valente, um herói, um otimista
Que tirando seus versos da sacola
Construiu de Repente a minha escola
E foi assim que aprendi a admirá-lo
O meu pai me criou fazendo calo
Na ferrugem das cordas da viola

Nas cantigas e grandes festivais
Divulgou a cultura em alto nível
Cantador de uma voz inconfundível
Que lutou pelos próprios ideais
Quando eu penso na falta que ele faz
Vem a dor da saudade e me assola
Minha voz quer falhar, a língua cola
Mais é cheio de orgulho que eu falo
Que meu pai me criou fazendo calo
Na ferrugem das cordas da viola.


Ton Oliveira

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