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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 7 de junho de 2015

MÚSICA: Como nascem as canções? Autor paranaense procura a resposta

Radialista Ruy Godinho já escreveu três livros sobre o assunto


Paul McCatney / divulgaçao

Paul McCatney

divulgaçao


Paul McCartney encontrava­-se, em 1965, em seu quarto, na casa da namorada Jane Asher, em Londres, acordou com uma melodia na cabeça. Acho que ela se aparecia com alguma que já ouvira. Consultou amigos, e ninguém se lembrou de nada parecido. Ainda cismado, ele registrou a melodia num gravador, e deu­lhe o título provisório de Scrambled eggs (Ovos mexidos). Foi assim que nasceu a canção, que completaria mais tarde no Algarve, em Portugal, rebatizada de Yesterday.

A gênese da canção é um assunto que interessa ao paranaense, radicado em Brasília, o radialista, produtor Ruy Godinho, que já está no terceiro volume da série Então, foi assim ­ Os bastidores da criação musical brasileira (Abravídeo, com patrocínios Bancorbrás, Sesc e Governo Federal). O livro pergunta e responde: Como surgiu determinada música? Asa morena, por exemplo, o maior sucesso da cantora paulista Zizi Possi, lançada em 1982, no álbum é composição de Zé Carapídia. José Luiz Fernandes é o nome de batismo de Zé Carapídia, o misterioso autor de Asa morena. Nem tão misterioso assim, para quem frequenta a boêmia de Porto Alegre, onde ele pode ser encontrado com o violão, fiel companheiro, disposto a mostrar outras composições que fez.

O "Carapídia", vem de "cara de piá", ou "cara de índio". "Quando a música estourou passou a ser de "Caradipiá", que os locutores de rádio chamavam de "Caradipia". "As pessoas me chamavam cara de pia porque desconheciam coisas do nosso folclore, da nossa linguagem. Aí eu botei o acento para diferenciar de cara de pia. Ficou Caradípia" , explica o autor. O Então foi assim também é nome de programa de rádio, na Rádio Nacional FM, de Brasília, e retransmitido para 220 emissoras país afora, no terceiro volume traz 44 canções e suas histórias. Na verdade, cada uma é também uma entrevista com o autor, que resume sua trajetória antes de chegar a música enfocada. Clube da esquina 2 (Lô Borges, Milton Nascimento e Márcio Borges), Cajuína (Caetano Veloso), Deixa a vida me levar (Serginho Meriti), Beijo partido (Toninho Horta), Vira virou (Kleiton e Kledir), Casa no campo (Tavito e Zé Rodrix), Caderno (Mutinho e Toquinho) e Telegrama (Zeca Baleiro) são algumas das canções que têm origens desvendadas no livro.



Nascem de uma paixão não correspondida, ou demasiadamente correspondida, do acaso (Vital Farias inspirou­se para fazer Saga da Amazônia de páginas soltas da extinta revista Realidade), ou simplesmente de episódios prosaicos, como aconteceu com o clássico do Carnaval brasileiro, a marchinha Cabeleira do Zezé, de João Roberto Kelly e Roberto Faissal.

José Teles
JCOnline

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