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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Memória: Hoje, há 127 anos nascia João Duarte Dantas



HOJE, HÁ 127 ANOS, PRECISAMENTE NO DIA 12 DE MAIO DE 1888, NASCIA NOSSO VALOROSO PARAHYBANO, DR. JOÃO DUARTE DANTAS, QUE TODOS NOSSOS GOVERNANTES NUNCA SOUBERAM HONRÁ-LO

"João Duarte Dantas (Mamanguape, 12 de maio de 1888 — Recife, 6 de outubro de 1930, foi um advogado e jornalista brasileiro. 
Seu nome está ligado à História da Paraíba, principalmente, porque foi o autor dos disparos fatais que vitimaram o então presidente do estado da Paraíba, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. João Pessoa, era candidato a vice-presidente do Brasil na chapa encabeçada por Getúlio Vargas, contra o grupo paulista de Júlio Prestes. A morte é considerada o estopim da Revolução de 1930, quando Getúlio ascendeu ao poder, após um levante popular contra uma suposta fraude nas eleições. Os disparos que vitimaram João Pessoa, não tinham motivos políticos, e sim, em sua maior parte, pessoais uma vez que João Pessoa, como chefe da Polícia, ordenou a invasão do escritório de João Dantas, publicando suas cartas íntimas.

João Dantas era adversário político de João Pessoa e aliado de José Pereira de Lima, chefe político do município de Princesa Isabel, o qual liderava uma intensa oposição às medidas governistas contra os interesses comerciais do grupo sertanejo. José Pereira recebia apoio dos irmãos Pessoa de Queirós, de Pernambuco, primos de João Pessoa e proprietários do Jornal do Commercio.
A atitude de João Dantas costuma ser atribuída não à divergência política diretamente, mas a uma questão de cunho pessoal. O embate político travado entre ele e Pessoa, através da imprensa, inclusive com ataques ao pai de Dantas, Dr. Franklin Dantas e outros familiares, acendeu o ódio mútuo. Nesse contexto, a Polícia da Paraíba, sob o Governo de João Pessoa, invadiu escritório de Dantas, à Rua Duque de Caxias, e, além de outras coisas, apoderou-se de cartas íntimas entre ele e a professora Anaíde Beiriz.

O jornal estatal, A União, fazia suspense diariamente, ao comentar sobre documentos imorais que haviam sido encontrados no escritório de João Dantas. Acrescentava que os interessados poderiam ter acesso ao material, na sede da Polícia. À época, em decorrência de uma reforma no Palácio do Governo, o mandatário do Estado, João Pessoa, despachava em prédio defronte à sede de A União. Segundo o livro Órfãos da Revolução, de Domingos Meirelles, os mais íntimos do presidente paraibano sabiam que nada era publicado no jornal oficial, sem sua aquiescência. A correspondência veio a público, dias depois da invasão.

A intriga fez que amigos de João Dantas o convencessem a se mudar para Olinda. Por ocasião de uma visita do presidente João Pessoa ao Recife, amplamente noticiada, com o objetivo de receber uma homenagem, João Dantas foi à Confeitaria Glória, na Rua Nova, onde disparou contra Pessoa. Dantas atirou duas vezes no presidente paraibano ferindo mortalmente. Fato este que foi usado pelos revolucionários sulistas a emplacarem a revolução iminente contra o presidente Washington Luis, que culminou levando ao poder Getúlio Vargas.
Dantas foi detido com seu cunhado Augusto Caldas, que era inocente, na Casa de Detenção do Recife, onde foram chacinados por oito homens que participavam da revolução em 6 de outubro de 1930, no início da Revolução de 1930. A versão oficial indicou suicídio. Também, Anaíde Beiriz, morreria dias depois, no Recife, por envenenamento, aos 25 anos, provavelmente por iniciativa própria. Outras mortes se seguiram ao episódio, como a do então deputado federal, ex-presidente do estado, João Suassuna, pai do escritor Ariano Suassuna, que foi assassinado, no Rio de Janeiro, por Miguel Laves de Sousa.
A história já inspirou filmes, livros e peças teatrais. Até hoje, desperta muita polêmica quanto aos detalhes e interesses subjacentes às ações de ambas as partes."

Por Pericles Athayde

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