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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 1 de março de 2015

Poesia: “A ciência apesar de avançada não faz nada daquilo que eu queria”, um mote glosado por Ismael Gaião


“A ciência apesar de avançada
Não faz nada daquilo que eu queria”

Vi diversas mudanças na TV
Que do dia pra noite sob e desce.
Eu vi LED e LG com IPS
E de plasma, com um tal Full HD.
Mas agora eu pergunto pra você
Pra saúde porque pouco se cria?
A ciência só cresce a cada dia,
Mas pra cura do câncer não faz nada…
A ciência apesar de avançada
Não faz nada daquilo que eu queria.

Guardo um pau que eu usava no poleiro
Das galinhas dormirem no quintal,
Também guardo o arame do varal
E um velho e pequeno candeeiro.
Na cozinha um bonito farinheiro
E uma lata de bolo de bacia.
Tudo isso que antes me servia
Hoje em dia não serve mais pra nada...
A ciência apesar de avançada
Não faz nada daquilo que eu queria.

A vassoura de um mato de botão,
O ferrolho de pau de trancar porta,
Regador que usava em minha horta,
Fogareiro de lenha ou de carvão.
A ponteira enrolada em meu pião
E os brinquedos de lata que eu fazia
Tudo isso foi bom pra mim um dia,
Mas não tem mais valor pra meninada...
A ciência apesar de avançada
Não faz nada daquilo que eu queria.

Ismael Gaião

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