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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Poesia: “A saudade passou desgovernada e bateu nas entranhas do meu peito", um mote glosado por Klebson Oliveira

 Foto: Imagem / Internet

“A saudade passou desgovernada
E bateu nas entranhas do meu peito"

Saudade atrevida e matadeira
Faz vendaval causando tempestade.
Foi meu peito estação da saudade
Ferida causticante e doedeira
Solidão pra minha vida inteira.
Desgovernada mostra seu efeito
Nesse peito batendo contrafeito
Eu sinto saudade até do nada
A saudade passou desgorvernada
E bateu nas entranhas do meu peito

Eu sigo a sina d'um passarinho
Entranhado na gaiola do tempo.
Fazendo da prisão seu passatempo
Cantando a saudade em desalinho
Com saudade do aconchego do ninho.
Meu peito ferido não tem jeito
Canta a canção saudosa sem defeito
Com saudade ardorosa da amada
A saudade passou desgovernada
E bateu nas entranhas do meu peito

Bem dizer essa saudade maltrata
Sua "voz" silenciosa é enfadonha.
Com maltratos se mostra medonha
Deixa minha vida tão abstrata
Com essa tal saudade barata.
Saudade fez do meu peito seu leito
Ninho de sonhos que é estreito
Sem espaço pra uma nova jornada
"A saudade passou desgovernada
E bateu nas entranhas do meu peito".

Glosa: Klebson Oliveira (27.02.15)
Mote: Damião de Andrade Lima 
  Klebson Oliveira

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