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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Poesia: "Saudade da chuva no sertão", um poema de Gilmar Leite


Saudade da Chuva no Sertão

A saudade da chuva no sertão,
Os riachos com água cristalina;
Na braúna, um galo de campina,
Entoando uma plácida canção.
A cantiga serena de um carão;
O tiziu dando pulo sobre o galho;
O gotejo nas flores do carvalho;
Colibris num balé beijando a flor;
São imagens de lírico esplendor
Tão cristais como o brilho do orvalho.

Na memória, enchentes violentas,
Pajeú de barreira a barreira;
A curvada de um pé de goiabeira
Resistindo as águas turbulentas.
Correntezas vorazes, barulhentas,
O remanso fazendo o seu funil,
De janeiro, chegando até abril,
Transbordando com fúria todo leito:
São lembranças que ferem o peito
Machucando Minh‘alma tão febril.

Aquecido da seca esturricante
Que maltrata o coração sertanejo,
De não vê o relâmpago em lampejo
Quando deixa o espaço fulgurante.
Meu passado visita todo instante,
Desenhando as imagens camponesas,
Do sertão, fervilhando mil belezas,
Acalmando o presente esturricado,
Desejando o inverno transbordado
Onde pulse de vida a natureza.


Gilmar Leite
Gilmar Leite

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