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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

PÉ DE SERRA Santanna, O Cantador, comemora aniversário na Sala de Reboco

O forrozeiro se apresenta nesta sexta (27) e celebra a idade nova com muto xote e pé de serra


Santanna, O Cantador, completa 55 anos no ritmo pé de serra, da Sala de Reboco / Edmar Melo

Santanna, O Cantador, completa 55 anos no ritmo pé de serra, da Sala de Reboco

Edmar Melo


O traje de sandália, chapéu e jaqueta de couro combinou com o cenário composto de uma sanfona de oito baixos e o artesanato de Caruaru, representado por um trio de zabumba, sanfona e triângulo. Sorridente e contando ‘causos’, Santanna, O Cantador, de início, fez questão de ressaltar: “O dia do meu nascimento é 29 de fevereiro. Nasci no mês do frevo, da festa e da alegria.” Como não estamos em um ano bissexto, a data foi antecipada e é comemorada hoje à noite, na Sala de Reboco. “Sempre faço a festa antes do mês de março”, salientou o forrozeiro, em entrevista ao Jornal do Commercio.

O cearense de Juazeiro do Norte completa 55 anos cantando o ritmo mais nordestino de todos, o forró, que ele não hesita em reiterar: “Sou discípulo de Luiz Gonzaga e não abro mão de levar para o palco a tríade que legitima o nosso pé de serra: a sanfona, o triângulo e a zabumba”.

Apesar de ser fã confesso de nomes como os de Tina Tuner, Diana Ross, Beatles e Rolling Stones foi o Velho Lua a sua maior inspiração e que lhe serve como referência até os dias de hoje. “Quando passei a conviver com Gonzaga, defendi ainda mais as raízes nordestinas. Sempre quis ser forrozeiro e gosto de ser rotulado como tal”, admite.


Desconhecido até deixar a profissão de bancário para se dedicar exclusivamente à música, em 1996, foi com o primeiro disco Xote Pé de Serra(2001), produzido por Robertinho do Recife, que Santanna se tornou um dos maiores representantes do ritmo. Nesse mesmo álbum, o sucesso Ana Maria foi lançado e, a partir daí, a carreira “deslanchou”, como ele mesmo ressalta. 

“Foi o meu divisor de águas. Conheci a personagem, a Ana Maria Marques, hoje com 66 anos. Na época, aos 22, ela namorava o autor da música, Janduhy Finizola, que tentou lhe roubar um beijo e, de fato, quase entrou numa fria, como bem diz a música.”

Na Sala de Reboco, o repertório vai reunir os maiores sucessos dos sete álbuns de carreira e tantos outros que o público pedir. “Canto para deixar as pessoas felizes. Esse é o meu propósito no forró”, revela o cantador que passou a se utilizar do aposto famoso para não ser confundido com Santana, o instrumentista mexicano. Mas não só para isso: “É um nome, que de uma forma sutil, traduz o que eu faço no palco: canto, interpreto e declamo”, concluiu.
O forrozeiro está com o projeto de um novo álbum, em andamento. Em princípio, serão quinze faixas do mais autêntico dos ritmos nordestinos, é claro. “Exaltar o legado de Luiz Gonzaga, de Dominguinhos e tantos outros nomes fieis à nossa cultura, é o que me move.” 

Assista a alguns causos e cantos de Santanna:



Germana Macambira

JConline

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