Cantigas e Cantos: Poesia: "Dor da separação", um soneto de Francisco Itaerço

Para Que Vim

Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.

Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.

Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Poesia: "Dor da separação", um soneto de Francisco Itaerço

Dor da Separação

Separar da gente quem a gente quer bem
Sangra, segrega… cicatriza mas demora
É como cortar da gente e jogar fora
Um pedaço que a gente não vive sem

Tem gente que a gente nunca esquece
Separado, distante… continua presente
Nos arquivos gravados dentro da mente
Estão vivos, ativos… no fervor da prece

Às vezes tem gente que gosta da gente
Tem gente que às vezes, tem que ir embora
Tem gente que fica e que às vezes chora

Tem gente que parte e que a gente sente
Tem gente que sente quando a gente parte
E que perto ou distante da gente faz parte

Francisco Itaerço