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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Poesia: "Se lhes perguntarem por mim", por Virgílio Siqueira


Se lhes perguntarem por mim

Se lhes perguntarem por mim
Digam que eu saí voando, rumo ao nunca
Pelas pradarias do nada, afeito a inconcebíveis projetos

Que houvera concebido imagens e preciosas harmonias
Compostas em tessituras de acesas claves
Em precisos versos

Mas percebera, no entanto, o não valimento da própria verve
A inutilidade dos teores do que se acende
Ante o mundo fusco

Quando lhes perguntarem por mim
Confirmem que não sabem de nada acerca do meu paradeiro

Afirmem, sem receio e sem rodeios
Que nem mesmo eu saberia dizer o que me houvera acontecido
(Não saberia, sequer, onde estou nem pra onde estaria seguindo)

Não tentem lhes descrever campos que eu tenha palmilhado
Nem definir lonjuras que eu – por acaso – tenha percorrido

E se insistirem, acerca de qualquer caminho por mim trilhado
Digam-lhes que morri; mesmo que eu ainda não tenha morrido

Virgílio Siqueira
Virgilio Siqueira


VAGA-LUMEAR - Pág. 409

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