No primeiro o relato do homem que sonhara com a mulher amada e
no segundo, uma modificação do primeiro utilizando de poucas palavras para
atingir o objetivo que é usar uma forma feminina de declamar o mesmo soneto sem
que o mesmo perca a sua essência, sua história.
Ao fim os dois são um só!
Eras minha...
Esta noite, sonhei que eras minha
Que mais nada no mundo importava
E que o teu olhar se entrelaçava
Ao amor que no meu olhar continha
Ao te olhar o meu sério olhar detinha
Os desejos que o meu peito guardava
E sua boca que ali eu espreitava
Pouco a pouco até minha boca vinha
E eu toquei levemente a tua face
E num beijo selei o nosso enlace
Que fora anunciado no passado
Docemente nós dois nos entregamos
Foi intenso, foi tudo o que sonhamos.
De repente chorei. -Tinha acordado!
Eras meu...
Esta noite, sonhei que eras meu
Que mais nada no mundo importava
E que o teu olhar se entrelaçava
Ao amor que no meu olhar se deu
Ao te olhar o meu sério olhar rompeu
Os desejos que o meu peito guardava
E sua boca que ali eu espreitava
Pouco a pouco minha boca envolveu
E eu toquei levemente a tua face
E num beijo selei o nosso enlace
Que fora anunciado no passado
Docemente nós dois nos entregamos
Foi intenso, foi tudo o que sonhamos.
De repente chorei. -Tinha acordado!
Poeta Márcio Rocha
Pajeú da Gente
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