Tem carinho e romantismo
Além de companheirismo
Tem visão da mesma meta
O amor de um poeta
É puro e tem lealdade
Traços de fidelidade
E quando o peito se inflama
Todo poeta que ama
Vira refém da saudade
Dessa tal saudade ingrata
Quando a saudade não mata
Manda o vírus pelo cheiro
Sou galo sem ter poleiro
Liberto sem liberdade
Pois quem ama de verdade
É como o fogo da chama
Todo poeta que ama
Vira refém da saudade
Para aumentar sentimentos
E vivo todos momentos
Cuidando de meu rebanho
Amar sozinho é estranho
É uma sina covarde
A minha ingenuidade
Me põe de cara na lama
Todo poeta que ama
Vira refém da saudade
Os peitos que eu conheço
Quando aprendo o endereço
Vem o tempo e me envenena
Vou fazer valer a pena
Buscar a felicidade
Entregar minha amizade
Pra quem ouvir o meu drama
Todo poeta que ama
Vira refém da saudade
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