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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Poesia: "Mulher tu és a culpada dos tombos que dou na vida", um mote glosado por Francisco de Assis










Mulher tu és a culpada
Dos tombos que dou na vida

Mulher toda culpa é tua 
De me ver assim tombando
Caindo e me levantando
Pelas barrocas da rua
O teu falso continua
Fazendo em mim ferida
Derramo lágrima sentida
Que a face fica banhada
Mulher tu és a culpada
Dos tombos que dou na vida

Cadê àqueles anéis
Que te dei antigamente
Com eles estás presente
Nos bares e nos cabarés
Os sapatos dos teus pés
A sandália preferida
Hoje te achas bem vestida
E eu de roupa rasgada
Mulher tu és a culpada
dos tombos que dou na vida

Alta noite perco o sono
Encostado na parede
Com fome,com frio e sede
Como um cão no abandono
À procura do seu dono
Pela praça e avenida
cai na primeira subida
Com a matéria cansada
Mulher tu és a culpada
Dos tombos que dou na vida

Abracei a embriaguez
Só vivo de bar, em bar
Um dia hás de pagar
Irá chegar tua vez
Já hoje bebi mais de três
Copos cheios de bebida
Milha alma está ferida
Também por ti humilhada
Mulher tu és a culpada
Dos tombos que dou na vida

Eu não te desejo o mal
Porque eu sou diferente
Sofrer assim no presente
Não é o meu ideal
Pra te fui fundamental
Por mim tu foste servida
Já te dei roupa e comida
Em troca deste porrada
Mulher tu és a culpada
Dos tombos que dou na vida

Tanto tempo que passei
Só fazendo teus desejos
E ao receber teus beijos
Com eles me envenenei
Fiquei doente e chorei
Com a alma quase partida
Hoje estás prostituída
Pelos pecados manchada
Mulher tu és a culpada
Dos tombos que dou na vida

Eu nunca tinha bebido
Cerveja, vinho ou cachaça
Por causa dessa desgraça
Tenho no mundo sofrido
Com o peito constrangido
Mas ela está atingida
Tua vida é má vivida
O mundo dá gargalhada
Mulher tu és a culpada
Dos tombos que dou na vida

Francisco de Assis

Pajeú da Gente

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