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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Poesia: "Campos urbanos minados", uma poesia de Virgílio Siqueira

Foto: Campos urbanos minados

Bestialidades
Renhidas brutalidades
Conflitos; iniquidade; bandidos
Prontamente envenenados
Estúpidos, ensandecidos
Arquétipos civilizados

Por aqui, nossos espaços
São territórios ocupados
Pelos ares, estilhaços
Pelo chão, campos minados
Quais brinquedos infantis
Prontos a serem detonados
Oficiais e civis
Civilizadamente multi-armados

Opressores e oprimidos
A nos manterem cerceados
A serem aceitos ou temidos
Talvez em vão, enfrentados
Previamente absolvidos
Ou sumariamente condenados

Onde tudo é confundido
Os dominantes e os dominados
Os ofensivos e os ofendidos
Os vulneráveis e os intocados
Tanto no palácio dos indignos (?)
Como na truculência dos benignos (?)
Ou no Estelita dos indignados (?)

Somos pitibuls ardidos
Estupidamente adestrados
Com a fúria dos destemidos
Unhas e dentes amolados

Brutos corpos revestidos
Rijos espíritos blindados
No ataque, aguerridos
Na defesa, retrancados
De ódio, incandescidos
Rancores incendiados

Impávidos imoladores
Em atritos destemperados
Ranços, polidos revólveres
Com tambores turbinados
Preconceitos detratores
Quais canhões acionados
Em fulminantes olhares
Hiper-nitroglicerinados

Virgílio Siqueira 

Do livro VAGA-LUMEAR - 88

Musicado

Campos urbanos minados

Bestialidades
Renhidas brutalidades
Conflitos; iniquidade; bandidos
Prontamente envenenados
Estúpidos, ensandecidos
Arquétipos civilizados

Por aqui, nossos espaços
São territórios ocupados
Pelos ares, estilhaços
Pelo chão, campos minados
Quais brinquedos infantis
Prontos a serem detonados
Oficiais e civis
Civilizadamente multi-armados

Opressores e oprimidos
A nos manterem cerceados
A serem aceitos ou temidos
Talvez em vão, enfrentados
Previamente absolvidos
Ou sumariamente condenados

Onde tudo é confundido
Os dominantes e os dominados
Os ofensivos e os ofendidos
Os vulneráveis e os intocados
Tanto no palácio dos indignos (?)
Como na truculência dos benignos (?)
Ou no Estelita dos indignados (?)

Somos pitibuls ardidos
Estupidamente adestrados
Com a fúria dos destemidos
Unhas e dentes amolados

Brutos corpos revestidos
Rijos espíritos blindados
No ataque, aguerridos
Na defesa, retrancados
De ódio, incandescidos
Rancores incendiados

Impávidos imoladores
Em atritos destemperados
Ranços, polidos revólveres
Com tambores turbinados
Preconceitos detratores
Quais canhões acionados
Em fulminantes olhares
Hiper-nitroglicerinados

Virgílio Siqueira 
Virgilio Siqueira

Do livro VAGA-LUMEAR - 88

Musicado

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