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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 8 de abril de 2014

GUITARRISTA: Entrevista com Ron Bumblefoot Thal, do Guns n' Roses

Músico falou sobre o show que a banda fará no Recife, relação com fãs e processo de composição

Ron Thal e sua guitarra de dois braços (o de cima é um fretless) / Dan Feeney/Divulgação

Ron Thal e sua guitarra de dois braços (o de cima é um fretless)

Dan Feeney/Divulgação

O guitarrista Ron "Bumblefoot" Thal, do Guns n' Roses, é diferenciado. Quando tem tempo, costuma fazer rodas de violão com fãs na entrada de hotéis. Até já desabafou em redes sociais contra os atrasos das apresentações, uma crítica de leve em Axl Rose. Um dia antes do show da banda no Recife, no dia 15, ele fará um workshop na loja Gig, no Shopping RioMar, para convidados. Em entrevista ao repórter por e-mail, Ron falou sobre sua vinda à capital pernambucana, a relação com os fãs e seu processo de composição. "Se você quer música real, tem que vir de cada parte sua", revelou.

JC – A banda tocou em várias cidades brasileiras no passado e agora você tem a oportunidade de tocar em outras capitais. Recife é uma delas. Você já ouviu falar da cidade antes?

RON THAL – Saudações! Esta será minha primeira vez no Recife e estou ansioso. O melhor jeito de aprender sobre um lugar é “estar lá” e espero que eu possa retonar vezes o suficiente para me sentir em casa.


JC – Você é considerado o membro mais carismático da banda pelos fãs, sempre dando atenção a todos. Você tem alguns de seus ídolos como exemplo ou isto é apenas parte de sua peronalidade?

RON THAL – Este é quem eu sou. Não sou uma estrela do rock. Sou uma pessoa. Eu trato pessoas como pessoas e aprecio gentileza. Eu sempre fui assim, é quem eu escolhi ser. Integridade e “ser real” são importantes para mim.


JC – De quem foi a ideia de tocar o tema de Ayrton Senna nos shows do Brasil?

RON THAL – Eu estava tocando o Hino Nacional (brasileiro), e um dos assistentes de Axl recomendou que eu tocasse o tema. É muito especial e eu estou feliz que os fãs tenham gostado.


JC – Sobre seus workshops, qual é seu objetivo principal. É ensinar algumas de suas técnicas, compartilhar experiências ou apenas se divertir?

RON THAL – Um pouco de tudo. Me divertir, fazer música “junto”, cantando aos pedidos do público, tocar algumas de minhas músicas, explicar um pouco do meu conhecimento de guitarra, contar estórias e responder várias perguntas. Eu gosto de fazer o que o público queira que seja.

JC – Vocês vão se apresentar em shows inteiros com Duff McKagan (baixista e membro fundador da Guns n’ Roses). Como foram os ensaios com ele antes da turnê? Ele é um cara legal como a maioria das pessoas falam?

RON THAL – Eu o conheci e fiz uma jam pela primeira vez com Duff há cinco anos, em Nova Iorque, e eu o considero um amigo desde então. Ele é uma pessoa fantástica, inteligente, gentil e sua família é maravilhosa. É espetacular fazer música com ele.


JC – Você trouxe um toque singular ao som da banda com a guitarra fretless. Vamos ver outros recursos e novidades nas músicas e álbuns futuros?

RON THAL – Eu não sei o que pode ser diferente nas músicas futuras. Tudo começa com o esqueleto básico da canção e o resto acontece organicamente. Uma vez que eu enlouqueço no estúdio, vamos ver o que aparece.


JC – E quanto aos projetos pessoais? Como será seu processo de composição?

RON THAL – Estou muito focado no meu próximo álbum Bumblefoot. Eu tive experiências prazerosas e de dor nos últimos anos, e minhas melhores canções estão vindo disto tudo. Quando estou escrevendo música ou me apresentando, emoções sempre estão na superfície, boas e ruins, o que eu acho que pode ser difícil para as pessoas ao meu redor, incluindo fãs (especificamente se eu estiver em qualquer lugar próximo ao twitter, peço desculpas por qualquer “desabafo”). Mas isto é parte do que é necessário para dar toda sua musicalidade. Espero que as pessoas entendam isso, eles não vão conseguir m... política comigo, eles conseguem o melhor e o pior. Se você quer música real, tem que vir de cada parte sua. Eu me esforço para não arrastar as pessoas à minha escuridão pessoal, mas às vezes você não pode se segurar quando é o único lugar em que você está. Tudo que podemos fazer é tentar ser mais fortes do que as coisas que nos quebram.


JConline

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