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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Show » Em entrevista, Cauby Peixoto saúda beijo gay em novela

No dia do aniversário de 83 anos, o cantor fala sobre a voz, a amizade com Ângela Maria e elogia caso polêmico
Performance do fluminense ainda desperta histeria das fãs. Foto: AG. Azimute/Divulgação
Performance do fluminense ainda desperta histeria das fãs. Foto: AG. Azimute/Divulgação
 Faltam menos de 5 minutos para o show e Cauby Peixoto ainda nem jantou. Acomodado confortavelmente no sofá vermelho do camarim, parece não se preocupar com o tempo. A serenidade faz parte do figurino do artista, fruto, certamente, do traquejo adquirido nas mais de seis décadas de carreira. Não há o que temer. Do lado de fora do recinto, no salão principal do Bar Brahma, na capital paulista, onde ele se apresenta há 11 anos, as fãs, quarentonas ou mais, parecem ansiar pela chegada de um astro juvenil, ou coisa que o valha. Cauby já passou do juvenil há alguns anos, mas continua a causar histeria. “Elas gostam do que é bom, modéstia à parte”, diz o intérprete, nos instantes que antecederam o concerto da última segunda.

“Por isso uma força, me leva a cantaaar…”, surge o gigante de 1,86m na porta. Do backstage ao palco, Cauby, de microfone à mão, caminha lentamente por entre o público. A dificuldade no andar é amenizada pela ajuda de seguranças. Cumprimenta alegremente os admiradores e recosta-se elegante na cadeira em que ficará pela hora seguinte, desfilando o afamado vibrato em canções sem prazo de validade. “Eu tenho muita sorte, realmente. A tendência é a voz acabar com a idade. Eu sou o contrário: ganhei grave. Ficou mais romântica, mais bonita”, analisa, no camarim.

O Bar Brahma — ali, no coração da capital paulista, onde a Ipiranga se cruza com a Avenida São João — recebe Cauby às segundas, quinzenalmente, independentemente de a casa encher ou não. No começo, era toda semana. A última apresentação viu-se esvaziada por conta de um problema na divulgação. No dia, o cantor se dizia animado com os preparativos para o aniversário, a ser comemorado hoje em um restaurante paulistano. “Convidamos vários amigos do coração. Vão todos em dois ônibus para lá”, conta. Ele completa 83 anos.

No palco, enfileira sucessos. Se todos fossem iguais a você, Alguém como tu e Luzes da ribalta estão lá, além de Bastidores e Conceição. “São as duas que ele não pode sair sem cantar”, diz a empresária, Nancy Lara. Os versos saem em francês (La vie en rose), italiano (Dio, come ti amo), espanhol (Quizás, quizás, quizás) e inglês (New York, New York). Cauby parece estar brincando. Por vezes, emociona-se com as próprias interpretações. “Essa dá vontade de chorar e tudo”, solta, após derramar O mundo é um moinho.

Confidências

Nascido em Niterói (RJ), Cauby mora atualmente
em Higienópolis, bairro nobre paulistano.

Caseiro, diz que ama dormir quando não está fazendo shows, e confidencia: adora assistir a novelas. Amor à vida esteve entre as preferidas. Cauby aproveitou para comentar o beijo entre dois homens em horário nobre. “Foi uma coisa sincera, não é?! Um amor que nasceu entre os dois, então deve-se comemorar. Achei bonito”, diz.

Gosta de ouvir rádio também. “Luan Santana canta bem”, comenta.

No embate entre Conceição e Bastidores, Cauby garante que a primeira é a mais famosa em sua voz. Mas tem carinho especial pela segunda, criação de Chico Buarque. “Eu não quis nem ouvir, gravei logo. Tudo que é do Chico é bom”, alegra-se, cantarolando um trecho. “Às vezes, sou aplaudido de pé quando a canto”, diz.

Números

1951
Ano em que Cauby gravou o primeiro disco da carreira

46
Número de títulos na discografia do cantor

1
Prêmio Grammy Latino recebido por Cauby, em 2007

Gabriel de Sá - Correio Braziliense

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