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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Poesia: “Quando a paz é refém da violência, muitos pagam resgate com a vida.” , por Pe. Brás Ivan

"Quando a paz é refém da violência
Muitos pagam resgate com a vida"

Uma morte cruel vil e sangrenta
Cala a voz de Romero bom pastor
Qu'era a voz dos sem voz d'El Salvador
Liquidado de forma violenta
Vinte e quatro de março de oitenta
Dom Oscar morre, mas, não se intimida
Sua voz desde então foi mais ouvida
O martírio lhe deu mais eloquência.
"Quando a paz é refém da violência
Muitos pagam resgate com a vida"

Quem não lembra a mulher paraibana
Voz calada na força do gatilho
Trucidada na frente de seu filho.
Numa vil emboscada desumana
Em defesa do "cortador de cana"
Paga o preço com sangue Margarida
Uma ação pelo júri não punida
Num processo com pouca transparência
“Quando a paz é refém da violência
Muitos pagam resgate com a vida.”

O Brasil pouco lembra Tiradentes
Esquecendo que sua intrepidez
Abalou o domínio português
E o feudo de muitos prepotentes
Nos tornamos os seus "inconfidentes"
Com a nossa memória entorpecida
Acordai, pátria mãe adormecida
celebrai o herói da inconfidência
“Quando a paz é refém da violência
Muitos pagam resgate com a vida.”

Frei Caneca, o herói quase sem glória,
Combateu sem espada e sem trabuco...
Escreveu sua história em Pernambuco,
Pra mudar Pernambuco e sua história.
Hoje resta, pra nós, só a memória
Do irmão que tombou durante a lida.
Deu seu sangue à Pátria mãe querida
Sem opor aos algozes resistência:
"Quando a paz é refém da violência
Muitos pagam resgate com a vida."

Quando alguns pedem paz e outros guerra
Os que perdem a vida são milhares
Por exemplo um Josimo Tavares
Que foi voz dos sem voz sem vez e terra.
O disparo assassino, a vida encerra
O silêncio constrange e intimida
Mas a paz dos da Paz não é vencida
E a morte é vitória de aparência.
"Quando a paz é refém da violência
Muitos pagam resgate com a vida".

Brás Ivan


*Minha participação num trabalho que fizemos a três, Dedé Monteiro, Vinícius
Gregório e eu (Cantoria Internetada II) quatro estrofes minhas no mote que infelizmente não recordo o autor, mas que com certeza Vinícius Gregório o sabe e me comunicará pra que eu registre.

Poesia enviada pelo autor

CANTIGAS  E CANTOS

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