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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Poesia: 3 estrofes do monólogo "Silêncio gritante", por Flávio Petrônio



Procuro entreter o meu pensamento
E não encontro pra o lema uma resposta.
As ideias sucumbem na fonte morta,
Inexplicando o próprio nascimento.
Noite fria não me traz contentamento;
Vejo vultos, difusas estruturas.
Num quadro trágico de feias criaturas,
Encontro-me sem ser esclarecido.
O silêncio da noite é que tem sido
Testemunha das minhas amarguras.

Quando criança eu sonhava em ser adulto,
Pra me tornar herói da fantasia.
Hoje no mar da amarga nostalgia,
Sou marinheiro na rota do oculto;
Da esperança, um exilado, um luto;
Uma galeria com sombras sem pinturas;
Andarilho das campinas mais escuras;
Caleidoscópio de um reflexo oprimido.
O silêncio da noite é que tem sido
Testemunha das minhas amarguras.

Sou sentinela da nebulosidade,
Provador de angústia e pessimismo;
Um exilado da paisagem romantismo,
Simpatizante da própria adversidade.
Releio ensaios que fingem pregar verdade,
Vou encontrando pseudas-literaturas;
Uns matutinos com alegres caricaturas,
Indiferente ao poeta aborrecido.
O silêncio da noite é que tem sido
Testemunha das minhas amarguras.

Flávio Petrônio.
Flávio Petrônio

(3 estrofes do monólogo Silêncio Gritante, de minha autoria. Mote: Severina Branca)

Fonte: Facebook do autor

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