Pajeú
é o eito, é a corrente
Da
poesia arraigada no seu povo
De
Triunfo chegando a Mundo Novo
A
presença de espírito é a semente
Esquecidos
estão Preto - o Vicente
Dona
Célia, Das Neves e Nevinha
Por
João Campos ninguém fala uma linha
Clodomiro
- o da Paz - vida esquecida
Mas eu
creio que vejo ainda erguida
Uma
estátua da flor Rafaelzinha
Pajeú
de Patrício e de Dió
De
Otacílio, o artista carismático
Sendo
Dimas, filósofo emblemático
Com o
Pai do Lirismo, que foi Jó
E do
gênio imortal Manoel Filó
Bio
Crisanto: o rebelde com afeto
Um
José do Amaral, avô e Neto
Com Zé
Adalberto: nosso artífice
De
Tabira, Dedé: Sumo Pontífice
São
José teve Louro: o mais completo
Pajeú
que também prestou abrigo
Para
Zé Marcolino, magistral
A
Xudu, do Pilar, fenomenal
E
Moacir Laurentino, nosso amigo
Já
Teixeira trouxe o anjo: Zé Obrigo
Foi
aqui que Nonato virou mito
Edmilson
Ferreira também cito
Zé
Cardoso morou em nosso chão
Afogados
ganhou um tal de João
Paisagista
que alcança o infinito
Desterrando
chegou Pedro Amorim
Ivanildo
viveu neste torrão
Já
Tabira adotou Sebastião
Livramento
mandou Itapetim
Acolher
um parnaso em seu jardim
Nosso
Antônio Pereira da saudade
Houve
um Paulo Cardoso: imensidade
Mas há
fato feliz, bom, irrestrito
Ecletismo
em cultura: Joselito
Traz
fulgor pra suprir mais qualidade
Foi
Antônio Marinho o Gavião
O
bisneto mantém suas magias
Temos
Greg, Miguel e duas Bias
E
Tomfil com a sua aptidão
Zá
Marinho, a eterna gratidão
E
Luiz, com resposta improvisada
Dois
Hilários de chama comprovada
As
Helenas: a santa e a cronista
Lembro
Zeto imortal em qualquer lista
E tem
Val com a voz iluminada
Valdir
Teles, Metralha do Repente
E Zé
Dantas das letras foi Castelo
Maciel,
tem Correia junto a Melo
Matricó,
mais um nome competente
Mariana:
a princesa transcendente
Há
Feitosa e Rogério, ricas sinas
E têm
vidas e morte severinas
A da
morte nas ruas da amargura
As das
vidas, ramagens da cultura
Já
adultas com caras de meninas
Tem
Delmiro: o seleto embaixador
Tem
Donzílio, tem glosas, recitais
Tem um
Nõe, tem Didi, Dudu Moraes
Tem
Adelmo e Lostiba em seu valor
Mário
Gomes: poeta e escritor
Tem Zé
Silva: Orador da Academia
Lamartine
e Mizita: sintonia
Beatriz
- na saudade - externa alentos
Marcos
Passos, Paulinho: sentimentos
E
Simone Nos Passos da Poesia
Lima
Júnior, Denilson junto a Aldo
Ednaldo,
Gilmar Leite e Pirraia
Aluísio
e Alan na mesma raia
Com
Vinícius Gregório têm respaldo
Há os
Moura, Felipe e Lindoaldo
Pedro
Leite, Ismael em outro plano
Tem
Afonso Pequeno: um soberano
Um
Egito Siqueira, o mestre Beijo
Dor,
amor, carne e alma, fardo, ensejo
Libertário
imortal: Rogaciano!
Tem
Francisco e Airton, violeiros
Tem
Arnaldo com Lázaro, brilhantes
Temos
Vozes e Versos versejantes
tem a
APPTA com seus vates guerreiros
Um Zé
Carlos, o xaxado, cangaceiros
Tem o
MCP, sonho e bravura
Luisinho:
poesia, fé, ternura
Todo
mês tem Balaio Cultural
Com
tristeza não há mais o Quintal
Mas
nos restam oceanos de cultura
João
Izidro Ferreira, hoje eu relembro
com um
Pedro Jacinto e Vital Paca
Alexandre
recita e se destaca
Doutor
Lúcio, do clã, eu também lembro
Nosso
Antônio Bezerra é forte membro
E
Nenen - o de Santa - tem valores
Tem um
Caio Menezes com fulgores
Falta
um nome que junta vários elos
É
José, é Rabelo, é Vasconcelos
Regador
que regou todas as flores
Pajeú,
exaltei teus nobres filhos
Fui
citando cada um a conta-gota
Sem
deixar de lembrar um Zé Catota
Repentista
veloz de tantos brilhos
Todos
são as estrelas, estribilhos
Cada
qual com a sua vocação
Criaturas
citei, não criação...
Reverência
da fé pajeuzeira
Criador
João Batista de Siqueira
O
Deus-Pai da poesia do Sertão!
Charliton
Patriota (Nenen Patriota)
Fonte:
Pajeú da Gente
Que bom rever essa preciosidade do poetíssimo pajeuzeiro Neném Patriota!
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