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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Poesia: A São José do Egito, por Greg Marinho Passos


Foto: Everaldo Brito

 A São José do Egito.

Chão donde brota cultura,
De plantadores ativos.
Poesia cultivada
Deixa os seres mais cativos.
Nossos avós já cantaram,
Os mesmos que nos geraram,
Diversos valores vivos.

Venha ouvir a poesia 
Resistir neste quintal.
Notas falando em arpejos.
Melodia, recital.
A arte com consciência,
Que é a verdadeira essência
Da nossa terra natal.

São José é meu terreiro
E de quem sabe cantar.
Onde o povo tem poesia. 
Sabe o bom apreciar.
O gosto e a voz da cultura,
Desta terra, a verve pura,
Queira sentir e escutar.

Cresci sabendo que aqui
A terra é especial.
Um solo de poesia
Que deu Marinho, Lourival...
E a planta, bem semeada,
Vinha sendo cultivada
Já desde o meu ancestral.

Minha pátria, minha terra!
Onde a gente acerta, erra;
Onde sou pagão e monge.
Perto, longínquo, incessante,
Quanto, ao extremo, distante,
Muito menos, de ti, longe.

Encontro-me, em tua ausência,
Desprezo a tua clemência,
Enquanto, perdão te peço.
Desde o princípio és meu fim,
És eu perdido de mim,
Batendo em meu endereço.

És cenário de eu menino,
Antes do próprio destino
Daquele tempo chegar.
Tudo que não esperei,
Vendo que, por ti, passei
Mesmo sem saber passar.

Tristezas rondam teu peito?
O mal, a ti, não aceito.
Defendo-te a dente e unha.
Sou triste e alegre em ti.
Do tempo enquanto eu cresci,
És a maior testemunha.

Vejo os homens maus tratarem, 
Mas, pra não te deturparem,
Eu canto a tua verdade.
Ensinaste a mim mau verso.
Vivendo em teu universo,
Vislumbrei a imensidade.



(Greg Marinho Passos
Greg Marinho Passos

Fonte: Facebook do autor

CANTIGAS E CANTOS

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