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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sábado, 10 de agosto de 2013

Literatura: Conto >> Aos 69 anos, João Câmara estreia na literatura

Autor lançará sua primeira obra ficcional, com ilustrações feitas por ele mesmo, durante o festival A Letra e a Voz, no dia 22 de agosto

João Câmara fez um

João Câmara fez um "conto ilustrado", nas suas palavras, sobre a velhice

Andréa Rêgo Barros/PCR

O pintor João Câmara, aos 69 anos, mal se acomoda na cadeira antes de confessar: todo mundo tem um romance secando dentro de si. A frase não espanta quem acompanha o artista paraibano radicado em Pernambuco há muito tempo, sem dúvida um dos mais fortemente ligados à literatura – Câmara, além de produzir ensaios e até mesmo uma espécie de autobiografia artística, já criou diversos quadros baseados em Proust, Joyce, Balzac e Melville. O romance que está preso dentro do pintor ainda não veio, mas a sua primeira investida fora do campos das artes plásticas será mostrada ao público agora.
Trata-se do conto ilustrado Abishag, hóspede inevitável, volume com 48 páginas que Câmara vai lançar no dia 22 deste mês na programação do festival A Letra e a Voz, no Museu Murillo La Greca. A obra, originalmente, era apenas um texto curto de duas páginas, criado a partir de uma dura inspiração da vida: a velhice.
Na narrativa, um pintor, representado como o próprio Câmara, recebe uma visita indesejada, uma moça que vem sem anunciar para ocupar sua casa e seu tempo. As ilustrações sugerem mulheres sensuais e um tom erótico à trama, mas, se há algo erótico na novidade, existe também uma desconfiança: a sensualidade é sempre misteriosa e, portanto, perigosa.


Essa trama principal, acrescida de ilustrações, foi ampliada ainda por comentários do próprio Câmara sobre o que é narrado, em temas como a velhice, a inveja e os sonhos a partir de nome que vão de Dante e Shakespeare a Joyce, Kafka e Zizek. As duas páginas ganharam 24 ilustrações, que, por fim, se juntaram ao texto adicional para formar um livro híbrido, entre comentário, narrativa e desenhos digitais. Tanto que, na sua própria abertura, a obra propõe diferentes possibilidades: “O leitor poderá ignorar o texto em letras menores, poderá deixá-lo para depois ou cair nele para safar-se da correnteza ligeira, vagando e divagando com o autor por um pouco mais de tempo”.
“O livro estava pronto há muito tempo e foi publicado em 2012, mas desde então esperava um lançamento”, conta Câmara. “Ele tem uma relação com o momento atual, com a internet, na mistura de vários textos e leituras com imagens. Para essa sensibilidade moderna, essa mistura não é uma novidade”. Para o pintor, no entanto, é melhor classificar o volume como um experimento despretensioso, “uma anedota” – ainda que isso pareça uma simplificação da força do conto.

Diogo Guedes  
Jornal do Commercio

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