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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Poesia: A solidão nos engana, por Virgílio Siqueira














A solidão nos engana

A solidão nos engana
Ao nos envolver
E embalar
Com sonhos e ilusões

Ao nos afagar com escondidas farpas e garras
Ao se nos ofertar em ásperos voos
Com asas inebriantes

Alucinante candura
Falsa sensação de estar livre

Solidão é o que resta do resto
Do que nos detém, qual escombro
(Sobra do ardor; assombro e torpor)

Invisível fagulha de amor
Ânsia de fogo e bruma
Brinquedo que se desarruma

Sabor do vazio
Do claro/escuro do nunca

Recolhimento de memória
Que não mais se pronuncia

Minúcias de alados elementos
Do que não conquistamos
Vício do que não vicia

A solidão nos ilude
Ao nos envolver
E guardar em esquecimentos
Ou em pardas lembranças

Do que não mais somos
E do que não mais queremos ser

Virgílio Siqueira
Virgilio Siqueira

Fonte: Facebook 
(Virgílio Siqueira)

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