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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

POESIA: Gilmar Leite " Infância no Pajeú


           

Infância No Pajeú

Lembro bem do meu tempo de menino
Sobre as margens do “Pajeú das Flores”,
Quando olhava os sublimes esplendores
Aumentando o meu sonho pequenino.
Era um tempo feliz e cristalino
Tendo a frente às águas da esperança;
Mergulhava o meu mundo de criança
Na corrente sutil da inocência,
Vendo as águas cristais da consciência
Sobre o leito da vida numa dança.

Eu saltava da ponte da bondade
Sobre as águas do meu mundo de sonhos;
Mergulhava nos versos bem risonhos
Dos poetas com cantos de verdade.
Eu buscava encontrar profundidade
Sob as águas do rio da fantasia;
Encontrava as correntes de poesia
Nos remansos de versos encantados,
E fazia dos braços muitos nados
Pra cruzar o meu mundo de magia.

Lembro bem do meu corpo bem maneiro
Flutuando nas águas cristalinas,
Vendo mil borboletas pequeninas
Disputando uma flor de puro cheiro.
Um soneto de Jó leve e faceiro
Balançava na pétala de uma flor,
Derramando os orvalhos do amor
Sobre o cálice da lírica saudade;
Esse tempo bucólico que me invade
São lembranças dum mundo sonhador.

Sobre a tela da mente sempre vejo
Eu menino, fazendo pescarias,
Meu anzol só pescava as poesias
Para encher o meu peito sertanejo.
No meu Ser o relâmpago em lampejo
Lembra as noites de inverno no sertão;
O meu peito estremece com trovão
Relembrando o passado da infância,
Agitando a minha alma numa ânsia
Pelo sonho que traz recordação

Gilmar Leite

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