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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 7 de julho de 2013

Essenciais » Oito nomes essenciais da música popular estreavam em disco há 40 anos

Luiz Melodia, Walter Franco, Secos & Molhados, Sérgio Sampaio, João Bosco, Fagner, Gonzaguinha e Raul Seixas completam quatro décadas na cena musical.
Ney Matogrosso, um dos oito artistas, lançava o disco Secos & Molhados. Foto: Luis Xavier de França/Esp.CB/D.A.Press O clima de permissividade que pairava sobre a música popular no início da década de 1970 era tão imperioso que até artistas já estabelecidos resolveram apostar em doses de ousadia. O que dizer, então, dos “novatos”? A eles, tudo era lícito. Afinal, após a explosão tropicalista alguns anos antes, os limites ficaram desestabelecidos. Nesse contexto, o ano de 1973 é fundamental, por dar à luz os primeiros discos de nomes que, mesmo diferentes entre si, traziam no todo um grito de liberdade que perdura até os dias de hoje.

Os long-plays de estreia de Luiz Melodia, Walter Franco, Secos & Molhados, Sérgio Sampaio, João Bosco, Fagner, Gonzaguinha e Raul Seixas ajudaram a determinar a sonoridade de uma época em que quase tudo em termos de canção já havia sido feito e que falar demais era perigoso. A ditadura militar, entretanto, não demoveu os estreantes da missão civilizadora. “A bossa nova renegou o passado, mas o tropicalismo o inseriu novamente na música brasileira. Então, quando nós chegamos, nada mais era cafona”, diz Ney Matogrosso, vocalista do Secos & Molhados.

O pesquisador de música popular paulistano Sérgio Molina conta que, já em 1972, é possível perceber ventos de mudança na canção brasileira, vide os trabalhos de artistas como Jards Macalé e Novos Baianos. “É o reflexo de um processo de abertura e criatividade que veio depois do tropicalismo. E mesmo nomes conhecidos estavam buscando novos caminhos, como comprovam Construção (Chico Buarque, 1971), Clube da esquina (Milton Nascimento, 1972), Araçá azul (Caetano Veloso, 1972) e Expresso 2222 (Gilberto Gil, 1972). Todos radicalizaram em seus trabalhos.” Molina destaca que a turma de 1973 herdou um preceito importante do tropicalimo, e que passa a não mais ser estranho depois do movimento: o mesmo disco comporta canções de gêneros diferentes.

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