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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Poesia: Arlindo Lopes em Dois Sonetos: "Fonte perene" e "Sombra da Solidão"















FONTE PERENE

Terra rica de ventre fecundante
Mãe de grandes poetas repentistas
São José nos canais dos sertanistas
Corre o sangue da glosa delirante

Cada palmo de chão há quem te cante
Cultivando no peito pés liristas
És a musa sublime dos artistas
Faraós imortais da consoante

A viola rainha deste Egito
Tem repouso no trono do seu mito
No compasso real da cantoria

Nunca falta no vate da inspiração
Nessa fonte perene do sertão
Eu me banho de versos todo dia.


SOMBRA DA SOLIDÃO

Acompanha-me  o ermo do eremita
Como o vício banal do dependente
Sou a triste Tristeza do doente
Que não tem do prazer uma visita

O meu sol solitário solicita
Nova face surgida do nascente
Mas a treva desperta do poente
Me fartando da sua cor maldita

Minha sombra me assombra com fervor
Meu fantasma se pasma de pavor
No silêncio da vasta solidão

Sou o totem da tribo dizimada
Sentinela que vive a ser velada
Pelo olhar do carrasco solidão.

Arlindo Lopes

CANTIGAS E CANTOS

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