Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.
Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.
Texto: Gilberto Lopes
Criador do Blog.
sábado, 4 de maio de 2013
SHOW: Elba Ramalho lança disco novo com dois shows, no Dona Lindu
A
cantora há anos não fazia show em teatro no Recife
“Faço muito show no Recife, mas
sempre é festa, carnaval, São João, as pessoas vivem sugerindo que eu faça
apresentações em teatro, uma coisa que não faço há muito tempo na cidade. Por
isto este show que venho fazendo desde o começo do ano”, comenta Elba Ramalho,
que se apresenta hoje (às 21h), e amanhã (às 19h), no Teatro Luiz Mendonça, no
Parque Dona Lindu, com o show Vambora lá dançar (com selo Sala de Som Records),
título do 31º disco, contando a partir de Ave de prata, de 1979. O título do
álbum foi pinçado da letra de Frevo meio envergonhado, de Monique Kessous (da
nova geração da música carioca). O último show que Elba Ramalho fez no Recife,
em local fechado foi em 2011, no Manhattan, uma apresentação intimista, com o violonista
Marcos Arcanjo e o Cezinha na sanfona.
Monique Kessous, entrou no repertório da segunda fase do disco,
que foi gravado entre 2010 e 2011, com produção de Cezzinha: “Gravamos músicas
para mais de um disco. Cezar tem um talento para fazer um forró moderno,
inovador. Mas o disco não foi lançado, veio o DVD, no Marco Zero, e achei que
que precisava de uma atualizada, e fiz umas músicas com Zé América produzindo”,
conta Elba. Assim o disco ficou com duas faces, algumas faixas tem a mão de Cezinha,
ou Cézar, como ela chama, outra a de Zé Américo.
O repertório também ficou dividido, entre compositores de nome
nacional, e outros, a maioria da atual geração do forró, nordestino em geral, e
pernambucanos, em particular, que ela começou a gravar em seu último disco de
estúdio, Balaio de amor, de 2009: “É um pessoal que faz o novo forró do
Nordeste, uma música com temática mais urbana. Estas músicas estão sendo bem
recebidas nos shows que faço no Sudeste. AS músicas de Accioly Netto, que não
chegaram lá na época, agora estão sendo cantadas em coro pela plateia. Outros
como Petrúcio Amorim, Rogério Rangel também começa ma ser conhecidos. Nando
Cordel, nem precisa falar, porque canto suas músicas há anos”, diz Elba.
Ela trouxe pro repertório autores como Vander Lee, onde Deus
possa me ouvir (que ela vinha fazendo em shows como o do Manhattan). Esta
música, por sinal, é uma as duas que resgatada do pouco lembrado álbum Bossa
tropical, que Gal Costa lançou em 2002. A outra é Quando eu fecho os olhos, de
Chico César e Carlos Rennó, uma canção inspirada, oportunamente ser resgatada.
Do fundo do baú das memórias afetivas Elba fisgou Mucuripe, dos cearenses
Belchior e Fagner. Mas o bom deste novo disco da cantora paraibana são os
forrós, grande parte xotes modernos, com letras que falam de amor, de maneira
sensual, montados em melodias engenhosas, e que convidam à dança. É assim com
Forró brasileiro, de Cezinha e Fábio Simões, que seria o nome do disco se
houvesse sido lançado dois anos atrás.
Elba Ramalho canta apenas parte de Vambora lá dançar, nos shows
de hoje, e amanhã: “Vai ter músicas das várias fases de minha carreira, desde
Não sonho mais, de Chico (Buarque), que gravei no primeiro álbum, Chão de giz,
Aconchego, dou uma repassada no no meu repertório”, diz a cantora que canta
acompanhada por Marcos Arcanjo (violão e guitarra), Mestrinho (sanfona), Ney
Conceição (baixo), Anjo Caldas (percussão), Tostão Queiroga (bateria) e Durval
(zabumba e percussão)
Show Vambora dançar lá, Com Elba Ramalho e banda, hoje (21h) e
amanhã (19h), no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem
ingressos: R4100 e R$50. Outras informações: 3082-2909 e 3355-9821
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