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Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Poesia: Vinícius Gregório "Eu me sinto mais filho do Sertão"


















Quando eu vejo um açude já sangrando
Meu olhar também sangra de alegria;
Quando escuto o ranger da rã que chia
Meus ouvidos se excitam delirando;
Quando o milho bem verde está assando
Pra agradar o meu gosto no São João;
Quando escuto o barulho do trovão;
Quando vou pegar peixe em piracema;
Quando a chuva é razão pro meu poema,
Eu me sinto mais filho do Sertão.

Quando estou a rondar na capital
E me chega um sujeito mal criado,
Exibindo um “falar” desinformado,
Debochando do meu torrão natal;
Quando em vez de abalar o meu astral,
Eu me orgulho de ser do meu torrão;
Quando em vez de, sem dó, metê-lo a mão...
Quando em vez de brigar digo em bom som:
Sou matuto e me orgulho desse dom!
Eu me sinto mais filho do Sertão.

Vinícius Gregório
Recife, 09/10/2006.

Pajeú da Gente

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