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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Poesia: Baião em oração, por Virgílio Siqueira
















Baião em oração

Rogo ao tempo que nos verga
Dai-nos a força que nos reerga
Recompensai nossas perdas
Rogo ao tempo que nos verga

A quem tanto peso carrega
“Nessa estrada tão comprida”
Dai-nos a força que não se nega
Nossas cabeças conservai erguidas
Dai-nos a força que nunca se entrega
Contra os martírios da vida

Mesmo que estando alquebrados
Nunca sejamos perdidos
E, no sertão dos esquecidos
Velai por nós! Não te esqueças
Clareai nossos sentidos
Serenai nossas cabeças

Dai-nos fibra em nossa crença
Brandura que nos conforte
Qual caatinga eu refloresça
E seja sábio, quando não forte
Fazei que eu nunca esmoreça
Mesmo que a vida me entorte

Virgílio Siqueira 

Da Peça Cânticos de Sol e de Chuva - Auto de Natal na Caatinga
Musicado por Davi Peixoto de Lima Siqueira

 

Fonte: Facebook

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