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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Literatura » Começa a segunda edição do Festival Internacional de Poesia

Evento reúne autores do Brasil e do exterior em torno de um gênero que volta a ganhar força na literatura


Arte: Greg/DP/D.A Press


 A matemática tem muito pouco espaço no universo poético. Uma ideia somada à outra não resulta em duas, mas em infinitas possibilidades, inspirações, versos improvisados. Por meio do diálogo entre autores com os mais diferentes perfis, a poesia ganha força, seja ela escrita, declamada ou cantada. Com aposta nessa troca de influências, começa hoje a segunda edição do Festival Internacional de Poesia (FIP), com vasta programação gratuita espalhada pelo Recife. A abertura será às 16h30, na Torre Malakoff, principal polo do evento.

Até domingo, mais de 30 nomes ligados à poesia participam de mesas-redondas, recitais, jams poéticas e apresentações musicais. As origens são as mais distintas: do Bairro da Muribeca, no Recife (Miró) ao México (Mario Bojórquez); de Pelotas, no Rio Grande do Sul (Angélica Freitas) à França (Olivier Salon), de São Paulo (Annita Costa) à Argentina (Cecilia Eraso). Os encontros são pensados de acordo com o potencial das conversas, sem hierarquizações.

"Não pensamos em 'medalhões' ou bestsellers, até porque isso não faz sentido quando se fala de poesia, que é o patinho feio da literatura. No festival, o acadêmico e o poeta popular têm a mesma importância. O fruto dos bate-papos é o principal", diz o curador do FIP, Wellington de Melo. Para ele, um dos momentos mais simbólicos será a participação do escritor pernambucano Fernando Monteiro, que deixou de lado os romances para militar em favor da poesia.

Além de ouvir e opinar durante os debates, o público também poderá desenvolver a própria verve poética por meio de vários minicursos. Um deles será ministrado pelo espanhol radicado no Recife Juan Pablo Martín. Professor do curso de Letras da UFPE, ele defende que todos são, de alguma forma, poetas. “Qualquer um pode fazer versos, ainda mais os nordestinos, cuja cultura oral é muito forte e representativa, carregada de uma ética própria da periferia, de denúncia, luta pela sobrevivência. Não é preciso escrever sonetos complicados, basta colocar no papel os versos que surgem naturalmente”, opina.

Poeta e professor universitário, o angolano Abreu Paxe desembarca na capital pernambucana disposto a montar um panorama da poesia em seu país, além de participar de rodas de poesias e conversas com outros escritores. “O poeta é naturalmente um ser confuso, incompleto, sempre pronto a ser forjado, moldado, formado e transformado. Essas trocas são muito importantes”, diz.

Viver destaca o que você não pode perder na programação:

Músicas e poesias francesas se misturam
O poeta, professor e crítico literário Fábio Andrade media conversa entre o acadêmico da UFPE Lourival Holanda e o poeta francês Olivier Salon, que é membro do grupo Oulipo (do qual fizeram parte escritores como Georges Perec e Ítalo Calvino). O debate será nesta quinta-feira, no anfiteatro da Torre Malakoff, às 20h30.

Diálogo entre caruaruense e gaúcha
Poeta gaúcha com livros publicados em vários países, Angélica Freitas se encontra com a artista plástica, tradutora e poeta caruaruense Jussara Salazar. Com perfis completamente diferentes, as escritoras trocam experiências com mediação do jornalista Paulo Carvalho. Sexta, às 20h30, na Torre Malakoff.

Troca-troca na música
O francês Olivier Salon, do grupo Oulipo, faz apresentação musical ao lado do São Saruê, grupo de poetas populares e músicos trovadores que tem forte influência da cultura nordestina. A jam poética ocorre sexta, a partir das 21h30, no anfiteatro da Torre Malakoff.

Em defesa de espaço para a poesia
Graduado em filosofia, Thiago Pininga é mestrando em teoria da literatura pela UFPE, onde estuda a obra poética de Fernando Monteiro. No sábado, às 16h30, o próprio poeta conversa com o acadêmico, e fala, entre outros assuntos, sobre a decisão de parar de escrever romances para valorizar a poesia.

Para lembrar Leminski
O encerramento da FIP, no domingo, é dedicado ao escritor Paulo Leminski. Às 19h, o Trio Madame Cellini apresenta a performance Poesia dançante para o corpo versejante baseada na obra do escritor. Em seguida às 19h30, a filha do poeta, Estrela Leminski, faz show ao lado de Téo Ruiz.

Fellipe Torres - Diario de Pernambuco

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