Seguidores

Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Fagner: Show >> Manera, coração...

Completando 40 anos da estreia com “Manera Fru Fru Manera”, Fagner relembra os sucessos em show no Ideal Clube

Lançado em 1973, por Raimundo Fagner, “Manera Fru Fru Manera” demorou para ser digerido. Só anos depois emplacaria um sucesso. A estreia reunia um punhado de canções experimentais, com versos aos moldes de “nesse mundo imundo / só se escuta / teia /da teq, teq, tequiri / bode, brode, brode / chá” (na faixa tema); músicas de apelo popular, como “Canteiros”, dele, sobre versos de Cecília Meirelles, que ainda seria considerada o seu maior sucesso. Demorou, mas ali já estavam as marcas que o eternizaram entre as grandes vozes da nossa música.

 
 Fagner faz releitura de sucessos no Ideal Clube. Os ingressos já estão esgotados. Foto: Kiko Silva

Após relembrar na íntegra o repertório do disco na semana passada, em São Paulo, ovacionado como um dos destaques da Virada Cultura, o cearense faz show hoje em Fortaleza, às 22 horas, no Ideal Clube. Menos ousado, aqui, ele relembra apenas os grandes sucessos, do disco e da carreira, que incluem o lado romântico, de músicas como “Canteiros”; da poesia sertaneja, que também o acompanha desde a estreia, com a gravação de “Sina”, musicando poema de Patativa do Assaré; e urbano, como “Mucuripe”, parceria com Belchior.

Acompanhado da sua banda – formada por Cristiano Pinho (guitarra), Lu de Souza (guitarra e violões), Michel Higor (teclados e acordeon), Marcus Vinnie (teclados), Rick de La Torre (bateria) e André Carneiro (baixo) –, ele deve apresentar ainda clássicos de seu repertório como “Borbulhas de Amor”, versão de Ferreira Gullar sobre música de Juan Luiz Guerra; de Luiz Gonzaga; e da parceria com Zeca Baleiro. “Aqui, é um show de grande público, o pessoal quer ouvir os sucessos”, justifica. “Estou doido para tocar no Ideal. Lá, eu conheço todo mundo, é onde jogo tênis, vai ser uma noite memorável. É pena que depois vou ter que pegar a estrada direto para Pernambuco”, antecipa Fagner. Os ingressos esgotaram já na última quarta-feira. Davi Duarte fará o show abertura.

 Projetos

Vindo de uma sequência de apresentações, Fagner comemora a receptividade que vem tendo, especialmente, em São Paulo. “Deu um trabalho danado ensaiar as músicas do disco. Eu toquei com a banda do Zeca (Baleiro). Foi filmado pelo Canal Brasil. Foi incrível. Segundo consta, foi o maior sucesso da Virada paulista”.

A repercussão do show, admite, pode resultar em outras apresentações, embora, a ideia inicial era uma única apresentação. “Faz só uma semana que tocamos. Naturalmente, devem surgir outros lugares. Tenho recebido contato já de orquestras querendo fazer o ‘Manera’”, pondera. O disco foi lançado originalmente pela Philips/Polygram em 1973 e chegou a ter, em uma segunda edição, a música “Canteiros” substituída por “Cavalo Ferro”, após a família da poetisa Cecília Meirelles reclamar os créditos da letra da canção. Uma terceira edição, de 1991, em CD, manteve a sequência com “Cavalo Ferro”.

Reedição

No aniversário de 40 anos do LP, a Universal Music, que adquiriu o acervo da Polygram, prepara uma edição de luxo do disco, que deve incluir, além das faixas lançadas, material original inédito, gravado na época por Fagner. “A Universal está preparando algo bem especial, mas não sei exatamente o que é. Sei que tem faixas que gravamos e não entraram, como ‘Caixa de Segredos’, minha e do Dede Evangelista. Tem versão de ‘Canteiros’ mais alongada, que eu vim conhecer agora no ensaio para o show. Editaram faixa com cinco minutos”, ilustra. Fagner possui ainda material inédito gravado para o lançamento de seu próximo disco, que ele evita dar detalhes sobre o repertório e de quando vai lançar.

“O disco está bem adiantado, venho fazendo há mais de um ano. Mas está faltando tempo. A palavra é essa”, diz. Do pouco que revelou, o novo trabalho deve ter, pelo menos, três parcerias com Zeca Baleiro, também com o piauiense Clodo e o velho companheiro Fausto Nilo. “Muita coisa, eu já gravei. Devo incluir uma versão de ‘Paralelas’ (de Belchior). Primeiro tenho que definir o repertório. Vamos fazer, depois penso em lançar”, encerra. Fica a expectativa de que venha mais uma leva de boas canções para embalar shows como o desta noite.

Mais informações:
Show de Raimundo Fagner.
Hoje, às 22 horas, no Ideal Clube
(Av. Monsenhor Tabosa, 1381 - Meireles). Ingressos esgotados.
Contato: (85) 3248.5688

Fábio Marques
Repórter

Nenhum comentário:

Postar um comentário