“Somos sempre influenciados por aquilo com o que convivemos. No meu caso, é a canção brasileira. Minha maneira de curtir e botar para fora a música é a da canção. É menos cerebral e o jazz, hoje, foi para outros caminhos em termos de composição. Ainda sou do velho estilo. O disco agrada a quem é do ramo e o público não é hermético. Tem pitadas de popular e, talvez, eu busque esse meio-termo instintivamente”, explica Marcelo.
São 10 faixas, nove delas assinadas pelo músico, que agrega à linguagem jazzística alguns elementos brasileiros e de big band. Bons arranjos dos naipes de sopro e cordas conferem elegância extra às composições, tocadas por verdadeira constelação de 30 ótimos instrumentistas (Arthur Maia, Ricardo Silveira, Leo Gandelman, Jessé Sadoc, Márcio Bahia etc). Revezando-se entre saxofones e flautas, Marcelo mostra que é talentoso também como compositor e arranjador.
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