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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

MÚSICA / DISCO: Ao vivo, o colapso do guitarrista Dado Villa-Lobos em busca de identidade


Dado Villa-Lobos
Foto: Camilla MaiaRIO - Um alívio e uma alegria para Dado Villa-Lobos, guitarrista da Legião Urbana, é que aquela fase em que o público ainda estranhava vê-lo cantando passou. Em seu segundo disco solo, “O passo do colapso” (do qual faz show de lançamento hoje, às 21h, no Teatro Net Rio), o desafio é outro: provar a viabilidade de novas formas de distribuir e comercializar música. O álbum chegou ao mercado em novembro do ano passado apenas na versão digital, vendida pelo iTunes. Embora os resultados financeiros não tenham sido os mais espetaculares, ele diz que a experiência foi positiva.

— A música, basicamente, virou um bem gratuito. E eu sou radicalmente contra isso. Tenho certos colegas que acham isso interessante, porque divulga o trabalho e tal. Eu acho que o autor, o artista, o produtor fonográfico têm que receber pelo que foi feito — prega Dado, que até o final do mês lança, enfim, o compact disc do álbum. — Um formato não inviabiliza o outro, ainda existe essa demanda pelo CD. E a ideia é lançar em breve também a versão em vinil, um disco duplo de dez polegadas.

Depois de promover ações no Twitter e no Facebook, de abrir um canal no YouTube (onde postou vídeos ao vivo no estúdio) e de recorrer a uma twitcam para transmitir um dos ensaios, Dado recolheu satisfatória quantidade de respostas do público ao seu disco.
— As pessoas se surpreenderam com as canções, com as atmosferas, com os arranjos — conta. — O formato também chamou a atenção. O que temos é uma banda de rock, ora experimental, ora mais popular. Ora um pouco mais sombria, ora um pouco mais solar.

Hoje, o cantor e guitarrista estreia o show completo de “O passo do colapso”, com projeções da diretora Clara Cavour e a banda composta por Laufer (baixo), Lourenço Monteiro (bateria), Caio Fonseca (guitarras, violões, teclados) e o Günter Fetter (guitarra, teclados e programações eletrônicas).

A noite é de festa, e Dado recebe no palco a cantora Mallu Magalhães (que gravou com ele a faixa “Quando a casa cai”) e o escritor-performer e eterno parceiro Fausto Fawcett, que participa de “Overdose coração” e “Beleza americana”. A ideia era tocar todo o repertório do disco e aí partir para as suas canções mais queridas da Legião. Num papo informal, o diretor teatral Felipe Hirsch convenceu Dado a embaralhar as canções “para não ficar a ideia de que estava entregando no final o que as pessoas queriam ouvir”. Entre as músicas da antiga banda que ele canta na noite estão o raro ska com letra nonsense “Depois do começo”, a delicada “Giz” e a densa “Teatro dos vampiros”.

— O quer há de mais óbvio no repertório da Legião está por aí — diz o guitarrista, que gostou de se ver representado pelo filho Nicolau no filme “Somos tão jovens”, retrato dos primórdios da Legião. — O Renato do (ator) Thiago Mendonça é impressionante, é igual.

Mas Dado não se sente lá muito à vontade com o holograma de Renato Russo prometido para uma homenagem ao músico, no dia 29 de junho, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília — palco, em 1988, de um dos mais tumultuados shows da Legião.

— As lembranças de lá são as piores possíveis — diz o guitarrista, que ainda se dedica, este ano, à banda Panamericana, montada com o ex-Barão Vermelho Dé (baixo), o ex-Titãs Charles Gavin (bateria) e o vocalista Toni Platão para recriar clássicos do rock latino (e a estreia carioca é dia 19, no projeto Sonoridades do Oi Futuro de Ipanema).

SILVIO ESSINGER
o Globo

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