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Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 8 de março de 2013

MÚSICA: VATES E VIOLA S >> Música do sertão do cariri Paraibano



VATES E VIOLAS (Miguel Marcondes e Luiz Homero)

Líderes do Grupo Musical, os irmãos Miguel Marcondes e Luís Homero, filhos do Sertão do Cariri Paraibano, o Grupo Vates e Violas foi formado em Recife e tem a marca da espontaneidade e da originalidade em seu estilo suingado, azeitado, forró com muita viola, zabumba de barro e percussão.

O Grupo Vates e Violas, portador de cultura formada em música, revela sociabilidade, representação do espaço e do tempo. A produção cultural dos músicos forma hábitos, estilos e atitudes capazes de demarcar a identidade do grupo.

A música do Vates e Violas tem gosto de Sertão quando está florido e é grande a fartura das coisas boas de lá. Foram mais de 14 anos desde a gravação do primeiro LP, sem pressa de acontecer, mas com uma força musical intensa.

Miguel Marcondes e Luís Homero, os Vates como são chamados, lideram este projeto, junto com uma banda de exímios tocadores. Tony Boy, Marcelo DuBreak, Afonso, Xexéu, André Pernambuco e Lico. Gente da “Quebrança”, influências do litoral que não passam despercebidas no som do Vates. Seja numa pegada maracatuzeira, como na introdução de Cabeleira Catolé ou num groove mais rock’n’roll, como em “O batuque da Porteira”, a ciranda, o reggae, o balanço é de forró, com todas as suas variações.

O som do Grupo carrega a força do forró de viola sertanejo, apesar das “pegadas” litorâneas, numa mistura que não afeta o resultado final, que são músicas essencialmente regionais, simples, poéticas e originais.

Miguel Marcondes e Luís Homero, o primeiro na viola e cantoria; o segundo na zabumba de barro e na poesia, cresceram no sítio de seus avós no Sertão do Cariri, ouvindo cantorias de pé de parede. Manoel Filó, Jô Patriota, Louro do Pajeú, Manoel Xuxu, Zé de Cazuza são nomes que hoje servem para dar referência à formação dos músicos. Em Recife, no final dos anos 80, eles aumentaram sua bagagem com as informações que circulavam numa capital ainda morna, mas prestes a entrar em ebulição musical.

Os irmãos Vates sustentaram humildemente sua proposta musical e suas origens, apesar da influência do movimento manguebeat de características urbanas e globais. Nesse cenário artístico dos anos 90, eles montaram o “De repente Bar”, recebiam para recitais e pequenos shows de músicos como Maciel Melo, Ortinho, Chico Science, Ivanildo Vilanova, Cátia de França, entre outros músicos, e foi a partir desses eventos que suas composições tornaram-se mais conhecidas. Cantores como o próprio Maciel, Flávio José, Amelinha, Anchienta Dali, Abdias Campos gravaram sas canções.

DESCRIÇÃO DO GRUPO

O Grupo Musical Vates e Violas através de diferentes motivações viabiliza sua identidade cultural, que é desenhada por influências das coisas da vida, figuras ou elementos do sertão, feiras e festas regionais, paixão, poesia, paisagem, amizade. Mostra um espaço comum que configura respostas para a escolha da vida sertaneja e inquietações semelhantes.

Eles usufruem a música com divertimento, prazer e amor. Divulgam e exercem uma filosofia de vida que os ajuda a se firmar como grupo coeso, construindo junto um conhecimento da cultura do Nordeste. 


Discografia:

Com parceria em outras formações chegaram a gravar dois vinis “Cantos e Cantigas”, em 1991 e “Vendavais”, em 1993.  A partir da nova formação, em 2002 eles gravaram seu primeiro CD, “Tudo que é bom, presta”, firmando o nome Vates e Violas. CD “Quem não viaja, fica!” (2008), “Vates e Violas – Ao Vivo” DVD (2011) e 2012 – CD - São João Vates e Violas.

Fonte: Musica de Pernambuco


ASSISTA AO VÍDEO: 
O tempo e a seca / Clorofila
Cantigass e Cantos

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