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Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sábado, 2 de março de 2013

ACONTECEU: Feira do Vinil na Zona Norte do Recife


A volta ao passado nunca deixou de ser um fetiche. Mas poucas vezes esteve tão em alta. E o caso “bolachão preto”, apelido carinhoso dos vinis, está aí para dar exemplo. Pois bem, a Feira do Vinil põe na roda LPs de colecionadores dispostos a vender ou fazer escambo. O evento – que conta com exposição e discotecagem – acontece na loja Passa Disco, às 15h.
Para animar a tarde, o DJ 440, criador da festa Terça do Vinil, comanda o som. Já a mostra fica a cargo de Alexandre Pontes, que apresenta exposição em homenagem ao LP Baque solto, fruto da parceria entre Lenine e Lula Queiroga, que completa trinta anos em 2013. 
Este ano também traz a data redonda da loja que recebe a Feira, cujo dono praticamente trocou o sobrenome de batismo pelo do estabelecimento. Fabio “Passa Disco” Cabral decidiu, há dez anos, que Recife carecia de pontos de difusão da cultura local. “Pernambuco é o lugar que mais produz no Brasil. Não digo que é o mais vende, porque ele não sabe vender. Ano passado foram lançados 180 discos aqui. Não digo que esses 180 eu tenho na loja, porque nem todos se adequam ao nosso perfil. Mas, pelo menos, 50 bons discos são lançados por ano aqui”, conta Fabio.
Alguns colecionadores alegam que o som do vinil é mais original, “mais frio”. Além das possibilidades de ousadia e cuidado na identidade gráfica trazidas nas capas grandes dos LPs, que, hoje, contam histórias de bandas e épocas. Vinil é fetiche para os viciados em música, além das próprias produtoras, já que as peças são vendidas em um preço mais caro e não podem ser pirateadas, ao contrário dos CDs.
Um dos expositores de hoje, Salvino Figueiredo, 38 anos, é, antes de tudo, um louco por vinis. Para fazer a “prole”, já rodou o Brasil atrás de relíquias e pediu dinheiro emprestado ao chefe. Em tempos de digitalização, ele não vê crise para seu negócio com vinis, que exerce todos os domingos, na Rua do Bom Jesus.
“Eu enxergo que a venda do CD caiu muito em relação ao crescimento da venda do vinil. Acho que as pessoas vão escutar música na internet, o CD vai acabar sendo ultrapassado, mas quem se interessar vai comprar o vinil. Eu acho que tem dois lados, um é o saudosismo e o outro é que elas se deram conta que a música ficou muito descartável”, pondera.
O colecionador tem um cardápio eclético, de Pinky Floyd, Rolling Stones, New Order a Caetano, Gil e por aí vai. Em casa, no entanto, guarda outros milhares, não negociáveis. “Eu tenho discos dos Mutantes, Beatles, uma coleção do Bob Marley, coisas que não vendo por nenhum dinheiro”, diz.

Beatriz Braga

JC

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