NOITES SOMBRIAS
Chega a noite em quimeras
arquejantes
Na escura mata da mente fecundada
Onde de sonhos à viver cansada
Não ver brilhar esperanças radiantes.
Na escura mata da mente fecundada
Onde de sonhos à viver cansada
Não ver brilhar esperanças radiantes.
Corta o silêncio na terra
descampada
Perdido ao vento despeço a horizontes
Pensamentos despidos entre os montes
Aguardando brilhar nova alvorada.
Perdido ao vento despeço a horizontes
Pensamentos despidos entre os montes
Aguardando brilhar nova alvorada.
Brotam fantasmas entre a
noite nua
Gemem na sombra contemplando a lua
Em meio à noite — nevoento manto.
Gemem na sombra contemplando a lua
Em meio à noite — nevoento manto.
Parte da mata junto a
mente dorme
Já no meu peito um buraco enorme
Enquanto sonho me Afogando em pranto.
Já no meu peito um buraco enorme
Enquanto sonho me Afogando em pranto.
Daniel Nunes.
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