sábado, 12 de novembro de 2016

Poesia: "Noite fria", um soneto de Célia Siqueira























NOITE FRIA

Véu escuro sem estrelas a piscar
Noite fria que se estira pelo ar
Fria noite que escondes o luar
Escuro véu que me chamas a pensar.

Penso em pobres que não tem onde pousar
Penso em ricos que não tem a quem amar
Penso em redes sem criança a balançar
Penso em versos sem canção para ninar.

Penso em mãos estendidas a esmolar
Penso em guerras e lágrimas a rolar 
Penso em paz e amor... e a quem dar,

Penso na vida e no encanto a encontrar
Penso na morte e tantos sonhos deixar
Nesta noite sem estrelas a brilhar.

Célia Siqueira

Fonte: Facebook de Sálvio Siqueira

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