domingo, 13 de novembro de 2016

Poesia: "A saudade é um moinho Que moi o peito da gente.", um poema de Valdenor de Almeida

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Foto: Imagem Google 

A saudade é um moinho 
Que moi o peito da gente.

Saudade não se desgasta 
Por mais que o tempo passe 
É na ausência que nasce 
Causando uma dor nefasta 
Quando quem gosta se afasta 
É qu’ela se faz presente 
Entra no peito carente 
Pra nele fazer seu ninho 
A saudade é um moinho 
Que moi o peito da gente.

A saudade causa efeito 
Danoso a qualquer pessoa 
Quem guarda lembrança boa 
Sente a mesma, não tem jeito, 
Quando ela invade o peito 
Não há ninguém resistente 
Nem duro o suficiente 
Pra não sofrer um pouquinho
A saudade é um moinho 
Que moi o peito da gente.

Valdenor de Almeida – 07/06/2013 
Mote de: Mônica Barbosa 

Fonte: Blog Sertãopoeta

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