COISAS DO SERTÃO
Uma sanfona afinada
Na mão dum bom tocador
Nos bailes do interior
Acende a rapaziada
Onde a matuta enfeitada
Esbanjando sedução
Desperta tanta paixão
Que até velho se balança
Nada fica na lembrança
Como as coisas do sertão.
Na mão dum bom tocador
Nos bailes do interior
Acende a rapaziada
Onde a matuta enfeitada
Esbanjando sedução
Desperta tanta paixão
Que até velho se balança
Nada fica na lembrança
Como as coisas do sertão.
Uma festa de natal
Um reisado, uma novena
E uma bonita morena
Junto às plantas do quintal
Com seu jeito natural
Cheirando a manjericão
Um carinho em cada mão
E uma rosa em cada trança
Nada fica na lembrança
Como as coisas do sertão.
Um reisado, uma novena
E uma bonita morena
Junto às plantas do quintal
Com seu jeito natural
Cheirando a manjericão
Um carinho em cada mão
E uma rosa em cada trança
Nada fica na lembrança
Como as coisas do sertão.
Daqui pra semana santa
Vou rever o Moxotó
Pra ver se desmancho o nó
Que travou minha garganta
A mina saudade é tanta
Que virou obsessão
Ou alcanço aquele chão
Ou a loucura me alcança
Nada fica na lembrança
Como as coisas do sertão.
Vou rever o Moxotó
Pra ver se desmancho o nó
Que travou minha garganta
A mina saudade é tanta
Que virou obsessão
Ou alcanço aquele chão
Ou a loucura me alcança
Nada fica na lembrança
Como as coisas do sertão.
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