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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Rio Pajeú: “O Rio da minha infância – Parte 2”, por Gilmar Leite


O RIO DA MINHA INFÂNCIA – Parte 2

Hoje a caminhada foi no sentido Monte, onde fica uma igrejinha. De cima do monte, vê-se São José do Egito a oeste. Ao norte, fica a cordilheira da Borborema, na qual tem o Pico do Jabre, segundo ponto mais alto do Nordeste.
Voltando da caminhada, passei pelo "Riacho dos Porcos", afluente do Rio Pajeú. O pequeno riacho, apesar do nome sugestivo, na época da minha infância, era um lugar cheio de peixes e de poços, para eu pescar e tomar banhos com meus colegas. Mais ou menos na década de 80, foi feita uma canalização dos esgotos da parte baixa de São José do Egito. Além dos agentes poluidores, desembocava restos de óleos que vinham das oficinas de carro. Lembro bem quando eu passava, via os peixes agonizando e morrendo por causa da poluição. 
Hoje, depois de passar pelo riacho dos porcos, passei sobre a ponte urbana do Rio Pajeú. Ao olhar de cima vi um poço extremamente poluído, dos esgotos que descem da parte alta da cidade. Uma sujeira de causar dó, no lindo rio que banhou Rogaciano Leite, Antônio Marinho, os irmãos Batistas, Job Patriota, Cancão, Bio Crisanto, Zé Dantas... E tantos e tantos poetas, cangaceiros...Figuras lendárias do lindo Pajeú das Flores. A minha geração de poetas, também tomou banhos nas águas barrentas ou turvas do " Rio do Feiticeiro".
Há anos, a sociedade civil, empresarial, agroindustrial, está destruindo nossos mananciais de água.
No Rio Pajeú de hoje, só corre as águas da poesia, que apesar da poluição cultural, tem resistido através dos poetas e cantadores.

Por Gilmar Leite    

Fotos de Gilmar Leite – 28/02/2015
Gilmar Leite

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Um comentário:

  1. Isso aí grande Gibas. Valeu a divulgação do meu escrito no seu visitado e importante blog.
    Obrigado amigo
    Abraços
    Gilmar Leite

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