TOCAIA DO TEMPO
Não há perpetuação na natureza
A não ser a busca do perpetuar.
Procurando manter, vive a mudar,
Da sua superfície, a sua profundeza.
A não ser a busca do perpetuar.
Procurando manter, vive a mudar,
Da sua superfície, a sua profundeza.
Jamais existiu império ou fortaleza,
Sem que sua estrutura, ao desmoronar,
Erguesse no tempo o recuperar
Do seu apogeu, sua esperada nobreza.
Sem que sua estrutura, ao desmoronar,
Erguesse no tempo o recuperar
Do seu apogeu, sua esperada nobreza.
Pois neste mundo nada permanece
Sendo refém daquilo que acontece,
Repetindo, só por ser consequente.
Sendo refém daquilo que acontece,
Repetindo, só por ser consequente.
O tempo espalha na sua dimensão
Todo o ácido que corrói a pretensão
De quem ver o universo recorrente.
Todo o ácido que corrói a pretensão
De quem ver o universo recorrente.
Poema: Flávio Petrônio.
Fotografia: Flávio Petrônio
Campina Grande – PB, 30 de novembro de 2015
Fotografia: Flávio Petrônio
Campina Grande – PB, 30 de novembro de 2015
Facebook do Autor
Nenhum comentário:
Postar um comentário