DE NOVO O AMOR
De novo o amor e suas esquivanças,
na ardente-ocídua luz do fim do dia.
De novo o amor, trazendo a esta invernia
um fogo todo feito de esperanças.
Retorna amor! Com um raio me alumia
o poço desolado das lembranças.
Como o astro solitário das mudanças,
exibe a ardente, e oculta a face fria…
o poço desolado das lembranças.
Como o astro solitário das mudanças,
exibe a ardente, e oculta a face fria…
Qual o pássaro Fênix, renovado,
de minhas próprias cinzas me alço, leve.
Ah! mortal já não sou! Extinto é o fado!
de minhas próprias cinzas me alço, leve.
Ah! mortal já não sou! Extinto é o fado!
E a asa cansada ao vôo inda se atreve,
se de uns olhos o incêndio derramado
ateia um sol no coração da neve!
se de uns olhos o incêndio derramado
ateia um sol no coração da neve!
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