A não ser a busca do perpetuar.
Procurando manter, vive a mudar,
Da sua superfície, a sua profundeza.
Sem que sua estrutura, ao desmoronar,
Erguesse no tempo o recuperar
Do seu apogeu, sua esperada nobreza.
Sendo refém daquilo que acontece,
Repetindo, só por ser consequente.
Todo o ácido que corrói a pretensão
De quem ver o universo recorrente.
Fotografia: Flávio Petrônio
Campina Grande – PB, 30 de novembro de 2015
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