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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Poesia: "Tocaia do tempo", um soneto de Flávio Petrônio


TOCAIA DO TEMPO

Não há perpetuação na natureza
A não ser a busca do perpetuar.
Procurando manter, vive a mudar,
Da sua superfície, a sua profundeza.

Jamais existiu império ou fortaleza,
Sem que sua estrutura, ao desmoronar,
Erguesse no tempo o recuperar
Do seu apogeu, sua esperada nobreza.

Pois neste mundo nada permanece
Sendo refém daquilo que acontece,
Repetindo, só por ser consequente.

O tempo espalha na sua dimensão
Todo o ácido que corrói a pretensão
De quem ver o universo recorrente.


Poema: Flávio Petrônio.
Fotografia: Flávio Petrônio
Campina Grande – PB, 30 de novembro de 2015
A foto do perfil de Flávio Petrônio

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