O FIM
Quando a terra
começa a tremer,
E as paredes começam a ruir,
Quando não há lugar para fugir,
E não há mais aonde se esconder.
E as paredes começam a ruir,
Quando não há lugar para fugir,
E não há mais aonde se esconder.
Quando espaço não
há para correr,
E se vê que é inútil reagir,
Sem espada capaz de agredir,
Nem escudo que possa defender.
E se vê que é inútil reagir,
Sem espada capaz de agredir,
Nem escudo que possa defender.
É preciso, talvez,
ter humildade,
Ou, quem sabe, até serenidade,
Para ver que as coisas são assim:
Ou, quem sabe, até serenidade,
Para ver que as coisas são assim:
Muitas vezes,
buscando uma vitória,
Construímos nós mesmos uma história
Cujo epílogo é o nosso próprio fim.
Construímos nós mesmos uma história
Cujo epílogo é o nosso próprio fim.
Contos, crônicas e
cordéis
Jornal Besta Fubana
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