
Dai-nos a força que nos reerga
Recompensai nossas perdas
Rogo ao tempo que nos verga
“Nessa estrada tão comprida”
Dai-nos a força que não se nega
Nossas cabeças conservai erguidas
Dai-nos a força que nunca se entrega
Contra os martírios da vida
Nunca sejamos perdidos
E, no sertão dos esquecidos
Velai por nós! Não te esqueças
Clareai nossos sentidos
Serenai nossas cabeças
Brandura que nos conforte
Qual caatinga eu refloresça
E seja sábio, quando não forte
Fazei que eu nunca esmoreça
Mesmo que a vida me entorte
Nenhum comentário:
Postar um comentário